A blefaroplastia, apesar de muito delicada, é uma cirurgia relativamente simples. O procedimento, que retira o excesso de pele e bolsas de gordura das pálpebras, tem procura crescente. Hoje em dia, é uma das cirurgias estéticas mais realizadas no Brasil (https://istoe.com.br/conheca-as-9-cirurgias-plasticas-mais-feitas-no-brasil/), pois resgata a auto-estima e dá nova vida a uma região do rosto de extrema importância para o relacionamento humano: a periocular.
Este estudo publicado na revista eNeuro (https://www.eneuro.org/content/6/1/ENEURO.0284-18.2019) revelou achados sobre empatia que demonstram que o contato visual simultâneo (e ao vivo) ativa uma espécie de mimetismo automático. Na prática, isso quer dizer que a interação em tempo real durante o contato visual, ou seja, focada na região periocular, ativa o sistema de espelho límbico e é é capaz de despertar emoções.
E se olhar nos olhos é tão importante para as interações humanas, é de se esperar que aspectos que denotem fadiga, envelhecimento ou mesmo obstrução de parte do campo visual sejam tão indesejáveis.
Blefaroplastia: o que avaliar?
Apesar de comum, sabemos que cada paciente demanda um tipo de cuidado individual nas cirurgias. No caso da blefaroplastia, há alguns pontos fundamentais que devem ser avaliados pelo profissional na consulta pré-operatória a fim de identificar a necessidade e ir além na cirurgia. Entre eles, estão:
Microptose – posicionamento levemente abaixo da normalidade de uma ou ambas pálpebras superiores. Na presença deste problema, o procedimento chamado Conjuntivo-Müllerectomia pode ser recomendado para correção.
Flacidez ligamentar inferior – resulta na perda do “olhar amendoado . Nesse caso, a cantopexia restabelece o olhar.
Sulcos – se há algum sulco que deva ser preenchido, recomenda-se a redistribuição de gordura para correção da calha lacrimal, por exemplo.
Placa tarsal pouco visível – pode ser evidenciada com a retirada do excesso de pele. A sutura de Brassiere é o procedimento que aumenta exposição área tarsal.
Prega palpebral alta – faz-se a reconfecção da prega palpebral.
Rugas – a orbiculectomia inferior é indicada para a diminuição rugas.
Todos esses detalhes adicionais vão além da blefaroplastia e podem ser oferecidos ao paciente, caso a caso. É preciso ter em mente que, além de aumentarem o tempo de recuperação, também aumentam os riscos, custos e tempo de recuperação. No entanto, os resultados tendem a ser mais satisfatórios esteticamente quando bem indicados.
O que é a blefaroplastia estruturada?
Como citado no tópico anterior, há diversos outros procedimentos que podem ser combinados com a blefaroplastia para obter resultados mais completos e satisfatórios. Sendo assim, a blefaroplastia estruturada foi o nome escolhido para denominar a cirurgia que associa procedimentos que fortalecem músculos e ligamentos, esculpem tecidos e apresentam suturas especiais. Desse modo, ficou mais fácil explicar para os pacientes e discutir com os pares quando há necessidade de um procedimento mais complexo e com valor agregado.
O termo, que veio inspirado na já consagrada “rinoplastia estruturada , ajuda a compreender que trata-se de uma evolução da técnica clássica. Isso eleva as expectativas do paciente, que compreende que haverá mais benefícios do que no procedimento convencional. O desejo por um bom resultado costuma ser atendido ou, em boa parte dos casos, superado. Já que, de fato, há um resultado diferenciado.
Caso tenha interesse ou dúvidas sobre a blefaroplastia, entre em contato conosco! Tem algo a contribuir com esta discussão? Estamos à disposição para ouvi-lo!
Fonte: