INFORME PUBLICITÁRIO | ALCON
Durante o Congresso Brasileiro de Oftalmologia de 2024, realizado em Brasília/DF, de 4 a 7 de Setembro, a Alcon promoveu um simpósio satélite com o título “Como o Cuidado com a Superfície Ocular Pode Otimizar Resultados na Cirurgia Premium”. O evento contou com a presença dos renomados oftalmologistas Gabriel Gorgone, Sérgio Felberg e Terla Nunes, que abordaram a importância de diagnósticos precisos e tratamentos adequados para a doença do olho seco, especialmente no contexto de cirurgias premium. O simpósio destacou, entre outros pontos, o impacto da superfície ocular na precisão das cirurgias refrativas e de catarata, e como a linha de produtos SYSTANE® pode auxiliar nesses casos.
A prevalência do olho seco e seus impactos nos resultados cirúrgicos
Sergio Felberg, chefe do setor de córnea da Santa Casa de São Paulo, abriu o simpósio destacando que o olho seco é uma condição altamente prevalente. “Estudos1 mostram que entre 5% e 45% da população sofre de algum grau de olho seco, com maior incidência entre indivíduos com disfunção das glândulas de Meibomius, uma das principais causas de olho seco evaporativo. “A disfunção das glândulas de Meibomius afeta entre 40% e 70% dos pacientes com olho seco. Isso representa um grande desafio clínico, pois essa condição pode comprometer diretamente a qualidade do filme lacrimal e, consequentemente, os resultados cirúrgicos”, explicou o oftalmologista.
Estudos internacionais corroboram a fala do especialista. De acordo com dados do Tear Film & Ocular Surface Society (TFOS), cerca de 60% dos pacientes que procuram cirurgias oculares, especialmente cirurgias de catarata, apresentam alguma forma de olho seco. “A prevalência de olho seco é subestimada porque muitos pacientes são assintomáticos. No entanto, as complicações surgem no pós-operatório, quando a qualidade visual é comprometida”, alertou.
Impacto do olho seco nos resultados cirúrgicos
Felberg foi enfático ao discutir os efeitos adversos do olho seco sobre os resultados cirúrgicos: ele mencionou que a instabilidade do filme lacrimal causada pela doença pode afetar diretamente a precisão dos cálculos pré-operatórios, fundamentais para o sucesso de cirurgias de catarata e refrativas. “Em casos de olho seco severo ou não tratado, há uma maior variabilidade no cálculo da ceratometria e astigmatismos temporários, o que pode resultar em erros de até 0,5 dioptrias no cálculo das lentes intraoculares (LIOs)”, pontuou o especialista, citando estudos que mostram como a hiperosmolaridade da lágrima pode comprometer a exatidão das medições pré-operatórias.
Além disso, destacou um dado alarmante: cerca de 15% dos pacientes insatisfeitos após o implante de lentes intraoculares multifocais têm olho seco não diagnosticado2 ou induzido pela própria cirurgia. Ele ressaltou que a cirurgia do segmento anterior, como a facoemulsificação e LASIK, pode agravar o olho seco pré-existente ou até induzi-lo em pacientes que não apresentavam sintomas anteriormente. Assim como 60% dos pacientes candidatos à cirurgia de catarata têm olho seco assintomático, o que torna fundamental a avaliação minuciosa da superfície ocular no pré-operatório3. “São pacientes QUE geralmente apresentam baixa visão persistente, embaçamento visual e piora da sensibilidade ao contraste, o que pode reduzir significativamente a satisfação com o procedimento cirúrgico”, afirmou.
O diagnóstico do olho seco no pré-operatório é uma etapa crítica para evitar complicações no pós-operatório, segundo Felberg. Ele defendeu que, para cirurgias de catarata e refrativas, o oftalmologista deve realizar uma avaliação completa da superfície ocular, incluindo o uso de corantes como a fluoresceína para avaliar o tempo de ruptura do filme lacrimal (BUT) e a presença de ceratites. “Um exame clínico adequado, com atenção aos sinais de olho seco, pode prevenir erros cirúrgicos e melhorar significativamente os resultados”, disse ele.
Felberg também reforçou a importância de se ouvir atentamente os pacientes durante a consulta, destacando que muitos dos sintomas do olho seco, como a sensação de corpo estranho e a oscilação da visão, são relatos frequentes em consultas de rotina. “Às vezes, o paciente menciona que a visão melhora e piora ao longo do dia, e isso é um forte indicativo da doença. Não podemos ignorar essas queixas, pois elas têm impacto direto no pós-operatório”, salientou.
Tratamento do olho seco no pré e pós-operatório
Terla Nunes, diretora médica da Ocular Clínica Oftalmológica, destacou a importância de tratar o olho seco tanto no pré quanto no pós-operatório. “Para obtermos uma biometria precisa e evitar aberrações corneanas que possam interferir no resultado cirúrgico, é crucial tratar o olho seco previamente. O filme lacrimal de má qualidade pode comprometer diretamente o sucesso da cirurgia”, explicou a oftalmologista.
Ela apresentou casos clínicos que ilustraram a eficácia do tratamento com SYSTANE® HIDRATAÇÃO no pré-operatório. Em um dos exemplos, uma paciente com olho seco apresentou uma melhora significativa na topografia corneana após 21 dias de tratamento, permitindo um cálculo mais preciso da lente intraocular e evitando complicações visuais no pós-operatório. “Se o olho seco não for tratado adequadamente, o paciente pode desenvolver disfotopsias e outros sintomas indesejados, o que comprometeria o resultado da cirurgia premium”, afirmou Terla.
A Importância do Diagnóstico Preciso
Gabriel Gorgone, médico assistente na Unicamp, reforçou a necessidade da avaliação da superfície ocular no pré-operatório. “Sempre examine com atenção a superfície ocular antes de qualquer cirurgia. Alterações na superfície podem causar distorções em exames de imagem, levando a erros no cálculo da lente intraocular e em outros parâmetros críticos”, orientou.
O especialista também compartilhou um caso clínico em que uma paciente, candidata à cirurgia refrativa, foi diagnosticada com olho seco após avaliação detalhada com topografia corneana. O tratamento pré-operatório com lubrificação intensa e o uso do colírio SYSTANE® HIDRATAÇÃO melhorou significativamente a qualidade do filme lacrimal, resultando em uma biometria mais precisa e garantindo a satisfação da paciente.
As soluções da linha SYSTANE®: alívio e proteção ocular
Durante o simpósio, os palestrantes destacaram o papel dos colírios da linha SYSTANE® no manejo do olho seco, especialmente para pacientes submetidos a cirurgias premium. SYSTANE® COMPLETE e SYSTANE® HIDRATAÇÃO foram mencionados como opções altamente eficazes tanto no tratamento pré-operatório quanto no pós-operatório.
Sergio Felberg enfatizou o uso do SYSTANE® COMPLETE, uma combinação de HP-Guar e nanopartículas de óleo mineral, que ajuda a restaurar o filme lacrimal e a melhorar a qualidade visual, particularmente em pacientes com disfunção das glândulas de Meibomius4-6. “Nesta formulação, o HP-Guar é combinado com nanopartículas de óleo mineral, que ajudam a reconstituir a camada lipídica do filme lacrimal, reduzindo a evaporação e proporcionando alívio para diferentes tipos de olho seco”, avaliou.
Já o SYSTANE® HIDRATAÇÃO, mostrou-se uma opção robusta para casos em que há dano epitelial, proporcionando uma ótima taxa de reepitelização, além de alívio duradouro dos sintomas, potencializada pela ação sinérgica da combinação de HP-GUAR + Hialuronato de Sódio7. “No HIDRATAÇÃO, o HP-Guar é combinado com hialuronato de sódio, formando uma dupla ação que otimiza a lubrificação e a cicatrização da superfície ocular, com estudos indicando uma retenção de umidade duas vezes maior em comparação ao ácido hialurônico isolado”, afirmou o especialista.
Os palestrantes também ilustraram a importância do tratamento com colírios SYSTANE® com diversos casos clínicos. Terla Nunes apresentou um segundo caso, de uma paciente de 57 anos com olho seco severo que não se adaptava a lentes de contato. Após 19 dias de tratamento com SYSTANE® HIDRATAÇÃO, a paciente experimentou uma redução significativa nas irregularidades corneanas, permitindo a indicação de lentes intraoculares multifocais com maior precisão.
Gabriel Gorgone também compartilhou um caso de uma paciente no pós-operatório de cirurgia refrativa, em outro serviço, que, mesmo com acuidade visual de 20/20, queixava-se de visão oscilante e desconforto. A investigação revelou que o processo cirúrgico e possivelmente o uso intensivo de colírios obrigatórios no pós-operatório agravaram uma condição de olho seco pré-existente. “Após o tratamento intensivo com lubrificantes e corticoides, a paciente apresentou melhora significativa nos sintomas visuais”, relatou o oftalmologista.
Conclusão
O simpósio Alcon no CBO 2024 deixou claro que o manejo adequado da superfície ocular é essencial para o sucesso das cirurgias premium. O diagnóstico precoce e o tratamento contínuo do olho seco não apenas garantem uma melhor precisão cirúrgica, mas também previnem complicações no pós-operatório, aumentando a satisfação dos pacientes.
“A responsabilidade do médico é garantir que todos os riscos sejam abordados no pré-operatório. O que não é diagnosticado antes da cirurgia passa a ser um problema do cirurgião no pós-operatório”, destacou Sergio Felberg.
A linha de produtos SYSTANE® continua a ser uma ferramenta crucial no manejo do olho seco, permitindo aos oftalmologistas oferecer tratamentos eficazes e garantir a máxima qualidade visual em cirurgias de alta complexidade.
Formulação exclusiva: o sistema de entrega inteligente HP-Guar dos lubrificantes Systane8-10
A molécula HP-Guar é um dos componentes-chave nas fórmulas dos colírios da linha SYSTANE® HIDRATAÇÃO e SYSTANE® COMPLETE, sendo amplamente utilizada no cuidado de pacientes com olhos ressecados. Ela se destaca por ser altamente hidrofílica e pela sua capacidade de formar uma malha viscoelástica, semelhante à camada de mucina da lágrima, que retém o lubrificante por mais tempo e auxilia na proteção da superfície ocular.
No SYSTANE® COMPLETE, o HP-Guar é combinado com nanopartículas de óleo mineral e demulcente. Juntos, repõem todas as camadas da lágrima. As nanogotas lipídicas ajudam a reconstituir a camada lipídica do filme lacrimal, reduzindo a evaporação e proporcionando alívio para diferentes tipos de olhos ressecados. Já no SYSTANE® HIDRATAÇÃO, o HP-Guar é combinado com hialuronato de sódio, formando uma dupla ação hidratante que otimiza a lubrificação e a cicatrização da superfície ocular, com estudos indicando uma retenção de umidade duas vezes maior em comparação ao ácido hialurônico isolado e reepitelização superior a outros colírios com ácido hialurônico combinado.
Estudos demonstram que ambas as fórmulas proporcionam maior viabilidade celular e melhora a função de barreira celular quando comparada a lubrificantes de único polímero. Essas características tornam os colírios SYSTANE® eficazes tanto para pacientes que apresentam sintomas de olho seco após cirurgias como para aqueles que utilizam telas de forma prolongada, oferecendo alívio prolongado e proteção avançada da superfície ocular.
Referências bibliográficas
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Registro ANVISA: Systane® HIDRATAÇÃO Sem Conservantes nº 81869420140; Systane® Complete nº 81869420136. ©2024 Alcon BR-SYB-2400006 Out/2024.