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Ele abordou a transformação digital na medicina e ressaltou que um grande problema na área é o modelo de que o paciente só procura o hospital quando já tem uma doença e isso pode não ser tão eficaz no tratamento. “No sistema de saúde britânico, muitos pacientes começaram a chegar aos centros médicos com DMRI avançada. Com o envelhecimento da população era preciso treinar os médicos para dar diagnóstico precoce, mas a residência lá demora sete anos”, explicou. Ferramentas de inteligência artificial ajudaram a sanar a questão. “Conseguiram gerenciar filas e zerou o problema de demora no atendimento com mais de 90% de acurácia”, revelou.  

 

No mesmo painel, o infectologista Hugo Manuel Paz Morales falou sobre conceitos gerais de inteligência artificial, machine learning e deep learning. “A inteligência artificial é uma ideia muito antiga e trata de um agente criado que detém inteligência. O Frankstein é um exemplo disso”, explicou. Ele ressaltou que a inteligência artificial começou na década de 40 e anos mais tarde ganhou impulso na Guerra Fria quando União Soviética e Estados Unidos tentavam decifrar códigos um do outro. “Na década de 90, houve um grande ponto de virada quando Deep Blue (computador criado pela IBM) venceu o russo Garry Kasparov no xadrez”, relatou. Já quanto ao machine learning, Morales explicou que permite fazer predições e tem um conceito mais profundo e complexo de inteligência.
 

 

Fonte: Revista Universo Visual

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