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O segundo dia do 64º Congresso Brasileiro de Oftalmologia trouxe as sessões do Dia Especial, atividade que debate os avanços mais recentes de grandes áreas da oftalmologia. A dinâmica contou com a apresentação de pontos de destaque das áreas ou de casos clínicos e, na parte final de cada módulo, houve um debate entre os participantes. Confira as sessões do Dia Especial e seus respectivos coordenadores:
– Catarata e Cirurgia Refrativa: Marco Antônio Rey de Faria e Paulo Schor; 
– Córnea e Doenças Externas: Maria Cristina Nishiwaki Dantas e Sérgio Kwitko; 
– Glaucoma: Francisco Eduardo Lopes e Vital Paulino Costa; 
– Propedêutica e Imagem: Juliana Lambert Oréfice e Norma Alemann; 
– Refração e Lentes de Contato: César Lipener e Harley Edison Amaral Bicas;
– Retina e Vítreo: Antônio Marcelo Barbante Casella e Jacó Lavinsky.
Dinâmica das salas
Para se ter uma ideia de como foram as apresentações, tomemos por exemplo a sala 4, destinada ao Dia Especial Glaucoma, em Remo Susanna Junior participou da dinâmica “3 minutos”. O oftalmologista comentou que vários trabalhos mostram que um entre cinco pacientes em tratamento de glaucoma ficam cegos entre 7 e 14 anos. Outro ponto abordado pelo médico é sobre a medição da pressão intraocular. “Em relação ao pico pressórico, 52% deles ocorrem fora do horário da consulta e pode ser até 12 mmHg mais alto do que ocorre no consultório”, afirmou o médico. Um caminho para sanar essa questão, segundo ele, é usar a prova de sobrecarga hídrica no lugar da mini-curva. “Os colegas estrangeiros compreenderam isso rapidamente e passaram a usar a prova de sobrecarga hídrica de forma rotineira para estimar o pico alvo”, finalizou. 
Mais tarde, na mesma sala, em mesa redonda moderada por Vital Paulino Costa, Susanna Junior falou da importância de dar mais atenção ao paciente. “Cada paciente que chega a nós quase cego é o atestado da nossa incompetência, da falta de tentativa de manter a visão dele. Nos 5 segundos em que se mede a PIO não se pode ter amostragem de todos os segundos do ano. Temos é ter mais atenção com o próximo. Não lidamos com o paciente da forma que deveríamos”, frisou.

Fonte: Revista Universo Visual

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