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É o caso de um grupo de Stanford (EUA), que desenvolveu óculos especiais capazes de restaurar parte da capacidade visual de pacientes com degeneração macular, uma doença ocular que afeta a área central da retina. Novas descobertas foram publicadas no último dia 26, na revista científica Nature Communications.
 
Na criação dos óculos, em 2020, os cientistas concluíram que eles poderiam restaurar a visão limitada no centro do campo visual. No estudo recente, o grupo descobriu que essa visão protética se integrava naturalmente à visão periférica dos pacientes, que não era afetada pela doença. Os resultados sugerem que o tratamento pode ser usado para restaurar a visão funcional.
Na prática, a degeneração macular faz com que os pacientes percam gradualmente a visão no centro do campo visual, e a visão periférica restante tem baixa resolução, de modo que os pacientes diagnosticados com a doença tenham dificuldade até para reconhecer rostos.
Os especialistas explicam, no artigo, que a doença afeta as células fotorreceptoras, que revestem a parte de trás do olho, detectam a luz e enviam sinais para neurônios da retina, responsáveis por enviar a mensagem para o cérebro. Quando as células fotorreceptoras ficam prejudicadas, o cérebro não recebe mais as informações necessárias para criar a imagem.
Os especialistas explicam, no artigo, que a doença afeta as células fotorreceptoras, que revestem a parte de trás do olho, detectam a luz e enviam sinais para neurônios da retina, responsáveis por enviar a mensagem para o cérebro. Quando as células fotorreceptoras ficam prejudicadas, o cérebro não recebe mais as informações necessárias para criar a imagem.
Óculos especiais que restauram a visão
Os óculos contam com um chip que envia sinais elétricos através da rede neural da retina para o cérebro, restaurando a percepção do campo visual. O objeto também possui uma câmera de vídeo que transmite as imagens para o chip, tudo com a proposta de suprir a ausência dessas células fotorreceptoras.
Atualmente, a prótese é limitada e permite que os pacientes identifiquem letras grandes. Os pesquisadores reconhecem que, para torná-lo um dispositivo realmente útil e prático, ainda é preciso melhorar a resolução, por isso trabalham no desenvolvimento de um novo chip, que possa fornecer uma visão mais aprimorada.
A Stanford University revela que estudos futuros também testarão os implantes em ambientes mais naturais, com a participação de mais pacientes e por períodos mais longos.
 

Fonte: Canal Tech

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