O médico encara anos de universidade e, posteriormente, o período de residência para adquirir habilidades que possibilitam atender com qualidade seus pacientes. Essa é sua principal tarefa. Porém, esses profissionais também precisam ser gestores capazes de administrarem seus consultórios ao mesmo tempo em que prestam o serviço no qual se prepararam arduamente. Assim, é natural que eles cometam erros com a administração de seus documentos e finanças, ainda mais se não utilizarem soluções tecnológicas que os auxiliam em todos os processos. Confira os mais comuns:
1 – Falta de organização dos documentos
O erro mais comum dos médicos é não ter um controle sobre a gestão de todos os documentos do consultório. Por falta de tempo e até de espaço físico, eles armazenam receitas, históricos de pacientes, notas fiscais, recibos, entre outros, no mesmo local. Assim, quando precisam buscar um arquivo específico, costumam revirar gavetas e pastas até encontrar o que precisa impactando diretamente na produtividade e na qualidade do atendimento.
2 – Dependência do papel
Além da gestão de documentos, a falta de tecnologia faz com que os profissionais de saúde continuem dependentes do papel nos principais documentos que utilizam. Dessa forma, em pouco tempo haverá um acúmulo grande de folhas no consultório, tomando um espaço considerável com arquivos e gavetas. Para resolver isso, conte com prontuários eletrônicos com a certificação NGS-2 do CFM-SBIS, que permitem a sincronização da assinatura digital e a eliminação completa dos arquivos físicos no dia a dia.
3 – Visão incompleta dos pacientes
Quando não há gestão, as informações precisam ser organizadas manualmente, impedindo que o médico consiga ter uma visão completa de seus pacientes. Ou seja, todos os dados relevantes, como histórico, medicamentos tomados, dados cadastrais e demográficos não são integrados, comprometendo o diagnóstico o atendimento na consulta. O ideal é que todos os arquivos fiquem disponíveis em uma única plataforma e acessível a poucos cliques no computador ou até no smartphone.
4 – Má qualidade no atendimento ao paciente
Possuir um consultório exige que o médico tenha habilidades de gestão financeira. Contudo, ele não precisa fazer isso sozinho e deve contar com o apoio da tecnologia para isso. Sem ela, não é possível manter todos os processos em dia, o que o levará a passar grande parte de seu expediente executando tarefas burocráticas ao invés de fazer aquilo que ele sabe fazer de melhor, isto é, atender de forma humanizada seus pacientes.
5 – Atrasos na agenda
A agenda é, talvez, a principal ferramenta de gestão para um médico. Afinal, ele precisa conciliar seu expediente de atendimentos e consultas com participações em congressos, eventos, aulas e seminários que eventualmente participar. Muitos optam em realizar essa tarefa manualmente, o que constantemente leva a atrasos e remarcações de horários irritando as pessoas. Com o prontuário eletrônico, essa atividade é automatizada, trazendo mais simplicidade e eficiência no dia a dia.
6 – Descontrole no fluxo de caixa
Ao dispensar o apoio de soluções tecnológicas, eles correm mais riscos de sofrerem com prejuízo, uma vez que toda a gestão do fluxo de caixa passa por suas mãos, aumentando os perigos de erro humano nos cálculos. Além disso, o preenchimento dos formulários de convênios revela-se desafiador e trabalhoso. Qualquer erro faz com que receba menos do que realmente merece e foi acordado pelo serviço.
7 – Baixa presença nos canais digitais
O boca a boca até pode ser uma divulgação interessante, mas isso não significa que deve-se ignorar os canais digitais para divulgar seu consultório. Hoje, sabe-se que o paciente inicia sua busca por um médico na Internet. Logo, é essencial estar presente nas principais plataformas de redes sociais e também oferecer conteúdos em blogs e sites para chamar a atenção deste usuário. Entretanto, é preciso ressaltar que a estratégia de comunicação deve seguir as normas estipuladas pelo CFM para garantir a integridade e autenticidade do setor.
Fonte: Saúde Business