Auditório lotado. Esse foi o cenário visto ontem, no Maksoud Plaza, durante a solenidade de abertura do Simasp 2019. Após falas do presidente do Evento, Michel Eid Farah, do presidente do Instituto da Visão, Rubens Belfort Jr., e dos coordenadores da Comissão Científica, Ana Luisa Hölfling-Lima e Mauro Campos, além do homenageado com a Medalha de Ouro Moacyr Álvaro em 2019, o ortopedista Ricardo Affonso Ferreira, por sua enorme contribuição à sociedade, como Fundador da Organização Expedicionários da Saúde, subiu ao palco o economista Ricardo Amorim para a palestra especial de encerramento.
Em seu discurso, o economista prevê que as perspectivas para o país são promissoras. “Os economistas preveem um crescimento de 2% nos próximos três anos. Com base no histórico e se nenhuma crise internacional acontecer, o país deve crescer mais do que as pessoas acreditam”, afirmou.
A afirmação é fruto de comparações com períodos de recessões anteriores: ao longo da história, nos três anos seguintes a uma crise, o país cresceu mais do que o previsto. Além disso, o ciclo natural da economia se assemelha a um vale: após uma fase de depressão segue um período de recuperação e prosperidade. E tudo acontece novamente.
Durante a apresentação, o especialista mostrou com uma série de exemplos como as transformações acontecem cada vez mais rápido. “Nos últimos 15 anos geramos mais riqueza do que nos 2 mil anos anteriores”, contou.
O desenvolvimento tecnológico é um dos grandes motores desse avanço acelerado e responsável pelas profundas transformações. “Hoje, os aplicativos vendidos na Apple Store faturam cinco vezes mais do que Hollywood. O que faz a fabricante valer o que vale é ela ter criado um ecossistema que funciona. Quando um cresce, empurra todos para cima”, afirmou. “Nunca foi possível gerar tanta riqueza inovando”, completou.
E por fim, finalizou com uma provocação ao público. “Quando saírem daqui o que farão de diferente? É isso que determinará o sucesso de vocês.”
Fonte: Universo Visual