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O ceratocone, é uma doença ocular não inflamatória que afeta o formato e a espessura da córnea, provocando a percepção de imagens distorcidas. A doença atinge 3% da população mundial e se desenvolve, geralmente, na adolescência. O Crosslinking, tratamento que visa reduzir o problema, ganhou cobertura dos convênios perante indicação médica, após medida da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
O diagnóstico da patologia é feito com base nas características clínicas e com exames objetivos como a topografia corneada e a paquimetria ultrassônica. Pacientes que não querem realizar o transplante de córnea, tem com o crosslinking a oportunidade de reduzir a progressão.
“A doença geralmente surge na juventude, afinando e deformando a córnea. No Brasil ainda é a maior causa de transplante de córnea, e quando o paciente não recebe o tratamento adequado, o Ceratocone pode se tornar uma doença bastante limitante”, afirma Alexandre Novelino Simão, oftalmologista do OftalmoCenter.
A novidade, é que a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), reguladora dos planos de saúde no Brasil, anunciou que os convênios vão cobrir o procedimento de crosslinking, o único que interrompe a progressão do ceratocone e aumenta em até três vezes a resistência da córnea, evitando que o paciente precise de um transplante de córnea.
“O Crosslinking é a ligação de colágeno de córnea com a riboflavina. É feita a remoção da camada externa do tecido corneano e aplicado uma solução de riboflavina, que nada mais é do que vitamina B2. O resultado disso é a criação de mais ligações covalentes no estroma, que aumenta a resistência da córnea, diminuindo a chance de progressão do ceratocone”, explica Simão.

Fonte: OftalmoCenter

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