A expedição Projetos Amazônicos levou atendimento oftalmológico a seis localidades das comunidades ribeirinhas do Amazonas, realizando mais de 300 cirurgias de catarata e, ainda, 20 de pterígio, além de oferecer atendimento e óculos a mais de 5 mil pacientes com mais de 40 anos.
A estrutura de atendimento contou com uma equipe de cerca de 20 pessoas, entre elas 15 médicos, cirurgiões, anestesistas e residentes, com equipamentos e insumos oferecidos pela Alcon, incluindo as lentes intraoculares, utilizadas em cirurgias de catarata. “Para nós, é uma enorme satisfação apoiar o acesso desses pacientes ao que há de melhor e mais inovador, tanto em termos de equipamentos e tecnologia para cirurgias oftalmológicas quanto pela alta qualificação do médicos que se voluntariaram para fazer parte da iniciativa”, explica Luciano Marques, presidente da Alcon no Brasil. Este ano, os atendimentos foram dedicados à população de seis municípios do Alto Solimões: Benjamin Constant, Atalaia do Norte, Tabatinga, São Paulo de Olivença, Amaturá e Santo Antônio do Içá.
A ação é uma iniciativa do Instituto Paulista de Estudos e Pesquisas em Oftalmologia (IPEPO) e Escola Paulista de Medicina, em parceria com a Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e Fundação Piedade Cohen (Fundapi), e conta com apoio logístico da Marinha do Brasil e patrocínio da Lupa Leitor e da Alcon.
Sobre a catarata
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que cerca de18 milhões de pessoas no mundo todo estejam com catarata, responsável por quase metade dos casos de cegueira irreversível. No Brasil, atualmente, são realizadas cerca de 280 mil cirurgias de catarata por meio do SUS e entre 80 mil e 100 mil pelos convênios, de acordo com o Ministério da Saúde. A catarata é uma das condições oculares relacionadas à idade mais comuns e uma das principais causas da perda de visão. Devido ao estilo de vida moderno, com exposição excessiva ao sol, tabagismo, estresse etc., a doença tem aparecido cada vez mais cedo.
Fonte: IPEPO