INFORME PUBLICITÁRIO | ADAPT
A maior causa de cegueira evitável em todo o mundo é o glaucoma. A doença, silencioso, pode progredir por alguns anos sem manifestar os primeiros sintomas. Segundo estimativas de estudos, entre 1 e 2% da população mundial convive com a doença, índice que aumenta após os 40 anos (2%), podendo chegar a 7% nas pessoas com mais de 70 anos.
Até 2040, o glaucoma pode atingir 111,8 milhões de pessoas em todo o planeta. Hoje, no Brasil, a estimativa é que pelo menos 900 mil habitantes convivam com a doença. Nos consultórios e clínicas oftalmológicas, os médicos contam com equipamentos de ponta e com o avanço da tecnologia para diagnosticar, tratar e acompanhar os pacientes.
“Muitas vezes o paciente vai por uma outra queixa e é obrigação do oftalmologista de qualquer área fazer uma propedêutica mínima para identificar o suspeito ou o glaucomatoso e, se for ele a seguir e tratar o paciente, deve entender a propedêutica armada ou referir o paciente”, aponta o oftalmologista Augusto Paranhos, consultor da Topcon, Haag Streit, Olleyes e Kowa.
Ele comenta que o “glaucoma, muitas vezes, é a especialidade das oportunidades perdidas. Por falta de um exame mínimo não é feito o diagnóstico ou por desconhecer os exames básicos, deixa-se de oferecer o melhor tratamento. Vale muito a pena separar tempo e entender campo visual e, aproveitando, aprender também a examinar o nervo óptico e saber fazer gonioscopia”, ressalta.
Detectar a perda de campo visual o mais cedo possível, definindo o melhor tratamento e fazendo o acompanhamento do paciente para decidir sobre a necessidade de mudanças no tratamento ou indicação cirúrgica são os principais desafios dos especialistas em glaucoma.
O oftalmologista comenta que o glaucoma é uma doença que se caracteriza pela morte de células ganglionares retinianas. “Essa célula, a sua integridade, pode ser avaliada tanto na sua função (na perimetria onde o limiar de sensibilidade retiniana em pontos específicos da retina é testado e comparado com banco de dados de indivíduos normais da mesma faixa etária) quanto na estrutura com no OCT (de forma qualitativa e quantitativa) e retinografia (qualitativa)”, afirma.
Segundo ele, a perimetria é auxiliar na detecção do dano glaucomatoso junto com a avaliação estrutural, são complementares. Quando se estabelece o diagnóstico de glaucoma, os achados devem fazer sentido.
“Espera-se que onde há lesão estrutural, haja perda de função. Um exame tem que ‘conversar’ com outro. Quem cuida de glaucoma deve entender o que é concordância de exame, o que é dano verdadeiro e o que é artefato de exame. Pode haver, no entanto, a depender do estágio da doença, um descompasso entre o dano funcional e o estrutural e o profissional deve entender as limitações de cada exame de propedêutica armada e hierarquizar a informação dando mais peso para este ou aquele método na dependência da gravidade do caso”, comenta Paranhos, enfatizando que os exames de perimetria são essenciais juntamente com os estruturais, para definir progressão ou estabilidade do quadro.
O médico aponta que seguir paciente somente com a pressão ou usar testes de estimar pico é “avaliação grosseira e simplista do glaucoma”. “Assim, paciente estável é aquele em que, em exames seriados, não há progressão de dano glaucomatoso. A frequência destes exames depende da gravidade do caso. Casos avançados podem precisar de três ou mais exames por ano, inclusive com estratégias para avaliação de função macular. Nos casos iniciais, um a dois exames e nos suspeitos com OCT normal, às vezes podemos até prescindir do exame de perimetria”.
Evolução tecnológica
Paranhos comenta que, em relação aos avanços tecnológicos, há estratégias mais rápidas que incorporaram pontos centrais para avaliação macular, como o 24.2 C da Humphrey ou o programa G do Octopus. “A avaliação de progressão mais elaborada, como por cluster e mesmo de campos centrais, também são avanços. Os campímetros portáteis de realidade virtual são um avanço inquestionável e o futuro claro para a democratização do exame para um maior número de oftalmologistas. Eles têm uma ergonomia excelente, crianças adoram, idosos e cadeirantes também. Há até aparelhos de realidade virtual que o paciente sequer precisa apertar o botão durante o exame. É uma área de grande e rápido desenvolvimento”, exemplifica.
Para proporcionar soluções eficazes e avançadas para o oftalmologista, a Adapt possui uma linha completa voltada ao glaucoma visando facilitar tanto a análise de progressão quanto o diagnóstico. A empresa disponibiliza ao mercado ferramentas como, por exemplo, perímetros, tonômetros, SLTs (em português, Trabeculoplastia Seletiva a Laser), e implantes de drenagem para glaucoma.
“A proposta da Adapt é oferecer tudo o que existe de mais moderno em glaucoma, contribuindo com os médicos e também com a sociedade brasileira no que fiz respeito ao diagnóstico precoce da doença”, comenta Vagner Dantas, gerente de marketing da empresa.
Uma das fabricantes que a companhia representa no País é a Haag-Streit Diagnostics, que fabricou o primeiro perímetro para campo visual e tem trazido os maiores diferenciais diagnósticos de glaucoma. Em1972, Franz Fankhauser e outros desenvolveram os princípios e conceitos de perimetria automatizada que resultaram no design do primeiro perímetro automatizado estático, o Octopus 201, em 1974. Desde então, o Octopus foi pioneiro em muitas inovações, como o G-pattern, o sistema de projeção direta, rápidas estratégias e software para análise de campo visual.
Um dos destaques vendidos hoje pela Adapt é o Octopus 600, modelo completo de entrada, combina, por exemplo, o método Pulsar para detecção precoce do glaucoma e a perimetria white-on-white, padrão para acompanhamento a longo prazo, em um único equipamento compacto e autônomo. “Além disso, oferece o EyeSuite, integração que permite que todos os computadores da clínica ou hospital que estejam aptos possam acessar a análise de progressão estatística do aparelho”, comenta William Hideki, gerente de produtos na Adapt.
Já o Octopus 900 oferece tanto perimetria estática quanto cinética, abrangendo uma avaliação mais completa do campo visual. A ferramenta utiliza inteligência artificial para análises mais complexas e precisas, aprimorando a detecção de padrões e previsões de progressão.
Além da perimetria, o Octopus realiza uma série de outros exames, como acuidade visual, teste de contraste, de cores, pupilometria (modelo ETS) e motilidade extraocular. O equipamento também mede se há estrabismo e mapeia nível (leve, moderado, avançado) em apenas dois minutos.
Mais conforto para os pacientes, inclusive os pequenos
A evolução tecnológica dos aparelhos de perimetria tem proporcionado não só praticidade e eficiência no consultório como maior bem-estar aos pequenos pacientes. Exemplo disso é o Olleyes VisuAll – Modelo S.
Equipado com um headset avançado, tem um assistente virtual disponível em mais de 30 idiomas, e inclui programas de perimetria (10-2, 24-2 e 30-2), acuidade visual, visão de cores e sensibilidade ao contraste, todos projetados para fornecer diagnósticos precisos e abrangentes.
Para exames em crianças, o VisuAll-S é especialmente útil devido ao seu design compacto e portátil, que permite fácil transporte e uso em diferentes ambientes. O conceito intuitivo do aparelho, junto com sua interface touch screen otimizada, torna os exames menos intimidantes para os pequenos pacientes. A possibilidade de realizar uma ampla gama de testes de forma rápida e eficiente, sem a necessidade de uma sala escura, facilita o diagnóstico e o acompanhamento de condições oftalmológicas em crianças, garantindo uma experiência mais confortável e eficaz para elas.
“Diferente dos concorrentes, o aparelho faz exame dos dois olhos ao mesmo tempo e tem uma orientadora virtual que conduz o exame. Esse tipo de tecnologia é recente no País”, comenta Hideki.