INFORME PUBLICITÁRIO | ACHÉ
Simpósio Aché no SBG 2025 destaca o impacto do glaucoma e do uso contínuo de colírios com conservantes na qualidade de vida dos pacientes, evidenciando a urgência de um cuidado mais humanizado diante dos desafios dessa condição.
Durante o intervalo do almoço no segundo dia do XXI Simpósio Internacional da Sociedade Brasileira de Glaucoma, realizado de 8 a 10 de maio, em Belo Horizonte/MG, o Laboratório Aché promoveu um Simpósio Satélite que reuniu especialistas para um diálogo franco e fundamentado sobre os desafios do glaucoma sob a perspectiva da qualidade de vida dos pacientes.
Wilma Lelis Barboza (SP)
A abertura foi conduzida pela oftalmologista Wilma Lelis Barboza (SP), que alertou para os dados crescentes de cegueira irreversível no Brasil e no mundo. “A principal causa de cegueira irreversível no mundo permanece sendo o glaucoma”, destacou, lembrando que mesmo com políticas públicas, o acesso ao tratamento ainda é limitado no país. A médica abordou também os múltiplos aspectos que interferem na vida do paciente, como dirigir, adaptação à iluminação e saúde mental.
“Quanto mais rápido o glaucoma progride, maior o impacto negativo na qualidade de vida do paciente”. (Wilma Lelis Barbosa)
Marcelo Hatanaka (SP)
Na sequência, Marcelo Hatanaka (SP) trouxe uma reflexão centrada na prevenção e nas barreiras que dificultam o tratamento efetivo. Ele defendeu a necessidade de antecipar o diagnóstico, individualizar a terapêutica e priorizar formulações mais acessíveis e toleráveis.
“Queremos condensar tudo numa única gota, mas que seja livre de conservantes. Porque, no final, tudo gira ao redor da qualidade de vida do paciente”, declarou. Hatanaka ainda alertou para os riscos de uma abordagem padronizada:
“Existe o glaucoma intervencionista, mas também o glaucoma da vida real, do Brasil profundo. Precisamos tratar os dois com responsabilidade.” (Marcelo Hatanaka)
Emilio Suzuki Jr. (MG)
Encerrando as apresentações, Emilio Suzuki Jr. (MG) trouxe uma perspectiva direta do consultório, com exemplos práticos que revelam as limitações do cuidado centrado apenas em métricas clínicas.
“A pressão intraocular pode estar ótima, mas se o paciente não consegue aplicar o colírio ou sente dor, algo está errado. Não podemos esquecer que qualidade de vida é um dado clínico essencial”, afirmou. Suzuki destacou ainda a importância da escuta ativa e do acolhimento:
“Muitos pacientes não aderem ao tratamento por dificuldades motoras, cognitivas ou simplesmente porque não entenderam o diagnóstico. É nosso papel traduzir e facilitar esse caminho.” (Emilio Suzuki Jr.)
O simpósio terminou com um breve Talk Show, reforçando o papel do médico não apenas como especialista em evitar a progressão de doença, mas como aliado na autonomia e bem-estar do paciente. A iniciativa do Aché evidenciou o compromisso com a contínua educação médica e com a promoção de um cuidado oftalmológico mais empático, eficaz e centrado no ser humano.