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Conheça 7 tendências da oftalmologia para 2021 e fique atento às mudanças no mercado em um mundo pós-pandemia. 
Ao observar as maiores tendências da oftalmologia para 2021, vemos que a pandemia da COVID-19 acelerou todas as previsões que vinham sendo sinalizadas há anos. Finalmente o mercado entendeu, de forma global, que ser digital é muito mais do que simplesmente fazer atendimentos por vídeo e que a era dos robôs está muito mais perto do que se imagina. 
Mas calma, antes que se pense que os serviços médicos ficarão obsoletos e os médicos serão substituídos por inteligência artificial, como pensavam os pessimistas, no mundo digital o contato humano personalizado ficará ainda mais valorizado. Cabe ao profissional, no entanto, saber compreender essa movimentação e adaptar-se de forma humana e empática a esse movimento.
A seguir, separamos 7 tendências que devem guiar o mundo da oftalmologia em 2021, mas também nos próximos anos. Estar atento a elas não significa fazer mudanças radicais imediatas, mas ignorá-las pode representar atrasos e surpresas não desejadas. 
7 tendências da oftalmologia para 2021
Agendamentos online
Em um mundo onde os pacientes já assimilaram o digital, pegar o telefone para agendar uma consulta tornou-se algo cada vez mais distante. Segundo esta reportagem do portal Valor Econômico essa é uma tendência que já vinha despontando e que se consolidou de vez em 2020. Ter ferramentas disponíveis para o agendamento online, seja por meio de um site ou contato de whatsapp é fundamental. 
Nesse contexto, a maior tendência são os assistentes virtuais. E aqui estamos falando não só de mensagens automatizadas, mas também de pessoas contratadas para prestar serviços personalizados e que não necessariamente são funcionários contratados, mas sim pessoas que trabalham de forma remota específicas para prestar este serviço.
Ferramentas digitais
Além do agendamento online, uma forte tendência da oftalmologia em 2021 é a digitalização do atendimento como um todo. Prescrição, prontuário e assinaturas digitais são a base para a construção de uma base de dados própria e que também pode fazer parte de um banco de dados ainda maior. O médico que documenta e analisa os dados do paciente com base em informações numéricas e precisas tende a ser cada vez mais valorizado pelo paciente. 
Mas nesse quesito, cuidado. As sanções da LGPD (Lei Geral de proteção de dados), Lei 13.709/18,  entram em vigor a partir de 1º de agosto de 2021. Isso significa que o médico que não adequar seus sistemas até lá pode sofrer punições e o que era para ser uma facilidade e diferencial de atendimento pode se tornar dor de cabeça.
Teleconsultas
Pare para pensar: um ano atrás, se falassem para você que realizar acompanhamento oftalmológico por via de telemedicina seria absolutamente normal, você não acreditaria, certo? É evidente que muitos exames e procedimentos exigem a presença física, mas é preciso estar atento às adaptações que o mercado, e a própria indústria, poderão fazer para tornar essa ausência de contato físico cada vez mais viável e o paciente ainda mais autônomo. Fique atento a isso. 
Presença online
A captação de clientes também está muito diferente. O boca a boca ainda é a melhor forma de atrair novos pacientes, mas a internet é uma vitrine aberta e repleta de oportunidades. Se você já é um profissional conhecido, não perca a oportunidade de posicionar-se ainda mais como autoridade. Seja escrevendo artigos, ofertando palestras online e criando relacionamento com colegas de profissão e até de outras áreas.
Terceirização de serviços
Além da contratação de assistentes virtuais, que já mencionamos, a terceirização de serviços em saúde é uma tendência que abrange todos os serviços paralelos ao atendimento em si. Delegar a quem é especialista em administração, gestão de pessoas, marketing e gestão do atendimento tende a ser mais simples, barato e eficaz.
Uma forte tendência da oftalmologia em 2021 é o pay-per-use para softwares, serviços e até espaço físico. O conceito, como o próprio nome sugere, significa pagar apenas pelo tempo e necessidade de uso. No caso de um software, são assinaturas mensais com custo mais baixo e atualização constante da qualidade do serviço. Para espaços físicos, significa alugar salas por hora com toda a qualidade que um consultório estruturado pode oferecer.

Big data 
A inteligência artificial foi uma das maiores tendências apontadas pelo estudo feito pela Delloite chamado Perspectivas globais do setor de saúde 2020: Estabelecendo uma base para o futuro. Computar os dados do seu paciente em um software vai significar muito mais do que simplesmente ter um histórico sobre a saúde dele. Se todos fazem isso, a inteligência artificial será capaz de identificar tendências, prever diagnósticos, direcionar tratamentos e oferecer dados cada vez mais precisos. 
E esses dados não serão coletados só pelos médicos, mas também pelo próprio paciente. Através da conexão de aplicativos de saúde à celulares, relógios que realizam monitoramento, entre outros dispositivos, será possível ter um volume expressivo de informações que ajudarão o médico a ter acesso a dados nunca antes acessados sobre a saúde global dos seres humanos. 
Experiência do paciente
A sétima tendência não poderia deixar de ser a humanização e experiência do paciente. Como dissemos no início do texto, um mundo cada vez mais digital traz consigo a carência de contato. Repare que isso não implica em contato físico, mas sim em olhar atencioso para as demandas únicas do paciente/cliente. No futuro, assim como sempre foi, destaca-se o médico que souber olhar o ser humano por trás da doença e oferecer soluções personalizadas para o problema que veio solucionar.
E aí, está preparado para os desafios que estão por vir?

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