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A 19ª edição do Congresso Internacional de Catarata e Cirurgia Refrativa (BRASCRS), realizada em Salvador entre os dias 25 e 28 de maio – trouxe novidades para o setor de lentes intraoculares (LIO). Referência pelo completo portfolio de soluções em cirurgia refrativa e tratamento da catarata, a ZEISS contou com especialistas internacionais para apresentar seu lançamento, a lente CT LUCIA 621P, e a tecnologia ZEISS Cataract Workflow que propicia novas formas de otimizar o tempo, incrementar a eficiência e melhorar os resultados cirúrgicos.  

O simpósio promovido pela multinacional alemã recebeu como moderador o vice-presidente da ABCCR/BRASCRS, Durval M. Carvalho Junior, e contou com a presença do Especialista de Retina no Hospital CUF Tejo e Chefe de Oftalmologia no Hospital CUF Torres Vedras, Miguel Gonçalves Amaro, para iniciar as palestras. Amaro falou sobre procedimentos de segurança nas cirurgias de catarata e destacou a importância do ZEISS Workflow nesse processo. “Nós conseguimos controlar tudo pelo cockpit e ainda ter acesso aos dados, pois como tudo está conectado em uma rede, para que nenhuma informação fique solta, fica tudo concentrado num mesmo lugar”, disse.  

A especialista em segmento anterior no Instituto de Oftalmologia Confe de Valenciana, México, Daniela Pulido London, chegou trazendo os aspectos técnicos da nova lente para tratamento da catarata. A CT LUCIA 621P teve seu design projetado para compensar uma ampla gama de aberrações resultantes de diferentes formatos de córnea.  

Daniela detalhou também a plataforma c-loop hidrofóbica monofocal da lente, que tem entre seus benefícios os resultados visuais, a estabilidade e o manuseio intuitivo do injetor. Seu conceito de asfericidade foi patenteado – ZEISS Optic (ZO) – e proporciona bons resultados visuais para uma ampla gama de pacientes e situações cirúrgicas. Responsável pela estabilidade refrativa, sua junção óptico-háptica foi projetada para mitigar eventuais problemas de descentralização. Assim, visa uma melhor centralização enquanto maximiza o contato capsular direto, o que contribui para um resultado mais consistente e satisfatório. E, para um trabalho cirúrgico simplificado, o design do injetor foi aprimorado para tornar seu manuseio mais intuitivo: com sistema de injeção totalmente pré-carregado, permite que o implante seja bem-sucedido de maneira fácil e eficiente. “LUCIA 621P é uma excelente opção para qualidade de imagem visual, com alta tolerância para descentralização, principalmente para casos de trauma e cataratas mais complicadas”, descreve. 

 

 Aplicada em uma plataforma C-loop hidrofóbica monofocal, a ZEISS CT LUCIA 621P teve o conceito de asfericidade projetado para mitigar eventuais problemas de descentralização. Para isso, a arquitetura da LIO foi desenvolvida para permitir um posicionamento estável na bolsa capsular, o que contribui para um resultado mais consistente e satisfatório. E para proporcionar um fluxo de trabalho simples e intuitivo ao profissional médico, a nova geração de lentes intraoculares já está inserida em um novo e aprimorado sistema de injeção totalmente pré-carregado com o produto.  

 

Três principais benefícios da LIO CT LUCIA 621P 

 

 

 

Na sequência, Amaro voltou ao palco para falar sobre sua experiência com as novas lentes. O especialista comentou que já utilizou a CT LUCIA 621P em 544 casos, com poder dióptrico satisfatório em mais de 95% deles.  

Em sua própria apresentação no simpósio, Durval Carvalho Junior falou sobre as vantagens de se trabalhar em um ambiente digital atualmente. O cirurgião comentou sobre a junção de toda a tecnologia ZEISS num fluxo de trabalho que auxilia as cirurgias. “O mesmo aparelho que mede os olhos captura a imagem, além de, ao mesmo tempo, proporcionar a facilidade de, ali mesmo, realizar o preenchimento dos dados do paciente”, explica. O ZEISS Cataract Workflow auxilia o cirurgião desde o planejamento cirúrgico, até o tratamento da catarata de forma integrada. Ao conectar consultório e centro cirúrgico, a ferramenta possibilita ainda aprendizados para casos futuros a partir da análise de dados.  

O especialista encerrou o evento expondo detalhes de uma cirurgia realizada com auxílio de tomografia ocular (OCT) intraoperatório da ZEISS usando a técnica de fixação escleral Yamane. “O grande risco nesse caso era não saber a posição correta do bulbo. A gente vai acompanhando (pela imagem), coisa que não conseguíamos ver antes. Com o OCT conseguimos ver, ao vivo, e deixá-lo na posição correta. Outra utilização que foi muito útil para a fixação é que ele consegue avaliar a lente intraocular, os dois eixos, então você consegue medir”, complementa Durval Carvalho Junior. 

 

Fonte: Conteúdo Educacional | ZEISS

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