61% das mulheres na menopausa ou perimenopausa sofrem com a doença do Olho Seco1, uma condição oftalmológica crônica e frequentemente negligenciada.
Neste mês de outubro, em que celebramos o Dia Mundial da Visão (9 de outubro) e o Dia Mundial da Menopausa (18 de outubro), a empresa reforça a importância de olhar para os olhos, literalmente. “A fase de transição hormonal das mulheres pode estar associada ao comprometimento da qualidade de vida e saúde ocular, com aparecimento de sintomas da doença do Olho Seco, muitas vezes confundidos com cansaço ou envelhecimento natural”, explica Wania Regattieri De Biase, médica oftalmologista e diretora de Educação Profissional da Alcon para América Latina.
Apesar de crônico, a doença do olho seco pode ser tratada. O diagnóstico normalmente é feito pelo oftalmologista, e o uso de colírios lubrificantes é a base do tratamento. “Mas nem todos os colírios são iguais. Há opções que oferecem conforto e alívio prolongando em função dos mecanismos de ação presentes na sua formulação, como é o caso dos produtos da linha Systane®, da Alcon, formulados com tecnologias patenteadas”, complementa Wania.
Mulheres e Olho Seco: Uma Relação Hormonal Incontestável
Segundo dados da Associação Brasileira de Portadores de Olho Seco (APOS), mais de 20 milhões de brasileiros convivem com disfunções oculares que podem evoluir para a doença. No Brasil, 13% da população apresenta o problema, com uma prevalência de três mulheres para cada homem2,3. E o dado mais alarmante: 1 em cada 4 pessoas no mundo relata sintomas da doença sem saber seu diagnóstico correto2,3.
A relação entre menopausa e olho seco não é coincidência: a redução dos níveis de hormônios como estrogênio e andrógenos durante a menopausa pode afetar a produção lacrimal e a estabilidade do filme lacrimal, aumentando a prevalência de olho seco nessa população.4
A redução dos níveis hormonais também impacta os tecidos oculares e a composição das lágrimas. Como consequência, muitas mulheres nessa fase da vida relatam sintomas como ressecamento ocular, sensibilidade à luz, visão embaçada, sensação de queimação e a impressão de ter areia ou um corpo estranho nos olhos. Curiosamente, até mesmo o excesso de lágrimas pode indicar a doença do Olho Seco. Apesar de os olhos lacrimejantes parecerem estar bem lubrificados, esse aumento na produção de lágrimas pode ser uma resposta do organismo para tentar compensar a falta de umidade ocular”, explica Mônica Alves, oftalmologista e professora da UNICAMP, embaixadora da TFOS no Brasil.
A literatura médica recente baseada em ensaios clínicos e revisões sistemáticas sugere que a terapia de reposição hormonal (TRH) pode ter papel relevante no manejo dos sintomas sistêmicos do climatério e, potencialmente, na modulação dos sintomas oculares relacionados à doença do olho seco durante a perimenopausa. A queda nos níveis de estrógenos e andrógenos nessa fase contribui para alterações no filme lacrimal e favorece a disfunção das glândulas lacrimal e de meibômio, agravando o desconforto ocular. Em metanálises, a TRH mostrou redução significativa nos sintomas de ressecamento, sensação de corpo estranho, fadiga ocular e queimação em mulheres na pós-menopausa (embora o benefício dependa da fórmula hormonal utilizada e da duração do tratamento). Embora ainda existam controvérsias e necessidade de mais ensaios de alta qualidade, a TRH pode oferecer benefício duplo ao atenuar sintomas sistêmicos do climatério (como fogachos, distúrbios do sono, desregulação autonômica) e, ao mesmo tempo, colaborar para a restauração da homeostase ocular em mulheres susceptíveis ao olho seco no período de transição menopausal.7,8
No Brasil, aproximadamente 30 milhões de mulheres estão na faixa etária do climatério e menopausa, representando 7,9% da população feminina. Dessas mulheres, 82% apresentam sintomas que comprometem sua qualidade de vida, incluindo ondas de calor, alterações de humor, distúrbios do sono, olho seco e desconforto ocular.9
Tratamento Existe e Começa com Informação
O diagnóstico normalmente é realizado pelos oftalmologistas, sendo os colírios lubrificantes o tratamento mais utilizado. Nas gôndolas das farmácias, há uma grande variedade de opções disponíveis, o que pode gerar dúvidas na hora da escolha. Por isso, é fundamental que o paciente siga sempre as recomendações do seu oftalmologista.
Estudos clínicos mostram que há formulações que oferecem alívio prolongado – como o Systane® Complete, cujo efeito pode durar até 8 horas10. Reconhecida como a marca nº 1 de lágrimas artificiais no mundo11, os colírios da linha Systane® contam com fórmulas desenvolvidas para atender às diversas necessidades dos pacientes com Olho Seco5,6.
“As formulações de Systane ® são compostas de uma combinação única da molécula HP-Guar com outros componentes, o que prolonga o tempo de ação e aderência à superfície ocular, fazendo sua proteção e lubrificação por até 8 horas”, explica Wania.
Um Olhar para o Futuro
Promover a conscientização sobre a menopausa, a doença do olho seco e a importância de acompanhamento e tratamento é, também, promover saúde feminina. A Alcon convida as mulheres a prestarem atenção aos sinais do corpo e reforça a importância de consultar um oftalmologista anualmente para prevenção e diagnóstico.
“A menopausa já carrega muitos tabus. Precisamos educar sobre essa condição e seus sintomas e não normalizar o sofrimento ocular como parte do envelhecimento. A saúde dos olhos também faz parte do bem-estar feminino”, conclui Monica Alves.
Sobre a Alcon
A Alcon ajuda as pessoas a verem melhor e de maneira brilhante. Como líder global em cuidados com a visão e com mais de 75 anos de história e experiência, a Alcon oferece o mais amplo portfólio de produtos para melhorar a visão e a vida das pessoas. Os produtos das divisões Cirúrgica e Vision Care (Cuidados com a Visão) impactam anualmente mais de 260 milhões de pacientes com catarata, glaucoma, doenças da retina e erros de refração em mais de 140 países. São mais de 25 mil colaboradores em todo mundo, dedicados a aprimorar a qualidade de vida dos pacientes por meio de produtos inovadores, parcerias com profissionais de oftalmologia e programas que promovem o acesso a produtos e a procedimentos oftalmológicos de qualidade. Saiba mais no site da Alcon.
Registro ANVISA Systane Hidratação Sem Conservantes – nº 81869420140; Systane® Complete nº 81869420136; Systane® ULTRA Sem Conservantes: nº 81869420137.
BR-SYC-2500041 setembro/2025
Referências
- Lazarus R – Dry Eye and Menopause, 2020 – Optometrists Network
- APOS – Associação Brasileira de Portadores de Olho Seco, Link, 2024
- Monitoramento das Necessidades de Visão, 2020
- TFOS DEWS II The Ocular Surface 2012 (15)
- SILVERSTEIN – Symptom Relief Following a Single Dose of Propylene Glycol-Hydroxypropyl Guar
- PATEL – GUAR GUM: A VERSATILE MATERIAL FOR PHARMACEUTICAL INDUSTRIES
- Peck T, Olsakovsky L, Aggarwal S – Dry Eye Syndrome in Menopause and Perimenopausal Age Group
- Hao Y, Xiaodan J, Jiarui Y, Xuemin L. The effect of hormone therapy on the ocular surface and intraocular pressure for postmenopausal women: a systematic review and meta-analysis of randomized controlled trials. Menopause. 2020 Aug;27
- Uchino, Miki Schaumberg, Debra – Dry Eye Disease: Impact on Quality of Life and Vision 2013
- Silverstein S, Yeu E, Tauber J, et al. Symptom Relief Following a Single Dose of Propylene Glycol-Hydroxypropyl Guar Nanoemulsion in Patients with Dry Eye Disease: A Phase IV, Multicenter Trial. Clin Ophthalmol. 2020;14:3167-3177.
IQVIA – Permission letter – Systane global consumer brand of artificial tears – value share MAT 2022



