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A retinopatia diabética, uma grande preocupação para indivíduos com diabetes, tem sido associada há muito tempo ao risco de perda de visão e cegueira. Essa condição, impulsionada em parte pelas ações das células imunes da retina conhecidas como microglia, afeta a qualidade de vida de pacientes mundo afora.

Um estudo conduzido por Charles Pfeifer, sob a orientação de Rajendra Apte, revela um novo caminho no tratamento da retinopatia diabética com foco na contribuição da microglia para a progressão da doença. A microglia, ativada em resposta aos níveis elevados de glicose no sangue, desempenha um papel central no início da inflamação que leva à deterioração da visão. A pesquisa identifica um padrão de migração específico dessas células imunes em direção aos neurônios das células amácrinas na retina, ligando esse processo à disfunção visual característica da retinopatia diabética.

A pesquisa introduz uma intervenção promissora – injeções oculares localizadas com uma molécula única projetada para interromper a ativação da microglia. Em modelos de camundongos, essa intervenção não apenas reduz a ativação da micróglia, mas também suprime a inflamação e interrompe o declínio da visão.

Ao contrário dos tratamentos convencionais normalmente administrados nos estágios avançados da doença, essa abordagem inovadora permite a intervenção precoce. Atuando nas fases iniciais da retinopatia diabética, esse avanço oferece o potencial de prevenir a perda de visão que muitas vezes acompanha casos avançados.

Segundo os cientistas, o futuro do tratamento da retinopatia diabética está passando por uma transformação graças à intervenção precoce e à pesquisa inovadora. Essas descobertas representam esperança para indivíduos que sofrem com a complicação do diabetes e que têm risco de perder a visão.

Fonte: Washington University School of Medicine in St. Louis

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