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Ele ressaltou a importância de estabelecer diálogos com o poder público para superar barreiras e abrir portas, estabelecendo, assim, uma política de estado que favoreça a todos. Caixeta também destacou que um dos desafios da saúde pública é a questão da baixa resolutilidade e que a oftalmologia, neste cenário, se destaca. “A oftalmologia consegue ter 87% de resolutilidade”. O oftalmologista disse, ainda, que o CBO tem trabalhado cada vez mais com a captação e análise de dados na otimização de processos, na pesquisa de conhecimento e no planejamento estratégico. Para construir a base de dados, foi criado o Observatório CBO da Saúde Ocular que reúne informações sobre demografia da oftalmologia, altas por estado, assistência nas redes pública e suplementar, além de dados sobre transplantes. 

 

No mesmo painel, a oftalmologista Célia Regina Nakanami falou sobre “Saúde ocular comunitária” e ressaltou a importância de mutirões e campanhas para a prevenção da cegueira. “Um simples exame oftalmológico, mesmo que se faça apenas um deles durante a fase da infância, já faz muita diferença”. A médica também falou sobre a criação de um grupo de trabalho de saúde ocular comunitária no CBO. “Este grupo atua há muitos anos e que já deu muitos frutos. Há workshops sobre projetos, campanhas e implementação. Os mutirões conseguem juntar as pessoas e mudar o cenário da cegueira no Brasil”, finalizou. 

 

Fonte: Revista Universo Visual

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