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Mas se ele não se relacionar de forma adequada com os pacientes e buscar melhorar a experiência deles em seu local de trabalho, dificilmente conseguirá se destacar.
Essa é a ideia por trás de um dos conceitos mais importantes da medicina nos últimos anos: patient centricity, ou seja, a capacidade de colocar os pacientes no centro das decisões digitais. O objetivo é simples e envolve a participação do usuário em diferentes etapas e procedimentos do tratamento com o intuito de garantir uma vida mais saudável e equilibrada a todos. Se você ainda desconhece a importância desta proposta, confira cinco motivos para colocar o paciente em papel de destaque na rotina clínica:
1 – Diagnóstico do início ao fim
O grande benefício de colocar o paciente no centro das decisões médicas é, sem dúvida, a possibilidade de realizar um diagnóstico completo. Isso porque a consulta vai além das perguntas burocráticas que muitos estavam acostumadas a responder.
É preciso inseri-lo no dia a dia do consultório, criando lembretes de consultas e retornos, realizando exames, coletando informações e oferecendo suporte em todas as etapas. Em suma: colocar a pessoa em posição de destaque implica envolve-la em toda a jornada do tratamento, com técnicas e abordagens que valorizam o bem-estar e a saúde de todos
2 – Transparência em todos os processos
Não há como privilegiar a experiência do paciente no consultório se não houver comunicação o que, por sua vez, depende de um relacionamento claro, transparente e eficiente entre médico e usuário. Aquela época de falar expressões difíceis, receitar tratamento no papel e esperar que a pessoa siga à risca não existe mais há algum tempo.
Hoje, é imprescindível que os profissionais de saúde compartilhem todos os resultados que envolvem o tratamento, sejam didáticos e atenciosos na hora de explicar algum conceito e prezem pela transparência na hora de comentar sobre efeitos positivos – e negativos – que as pessoas podem ter. 
3 – Mais dados para análises
Assim como no ambiente corporativo, os dados rapidamente se transformaram no principal ativo digital dos consultórios. Médicos e demais profissionais que conseguem coletar, tratar e interpretar informações têm mais facilidade para fazer diagnósticos e tomar decisões sobre o tratamento.
Quando se coloca a pessoa no centro da estratégia, ela fornece diferentes dados sobre sua própria vida. Com a devida autorização (respeitando as normas da LGPD), podem ser utilizados e combinados com outras fontes a partir do prontuário eletrônico, oferecendo uma visão mais completa.
4 – Apoio da tecnologia
O conhecimento e a perícia médica são elementos importantes, sem dúvida. Nada vai ser superior à experiência e interpretação que o profissional de saúde desenvolve desde a universidade. Mas isso não é mais suficiente para realizar uma boa consulta. O paciente quer o melhor atendimento possível, o que envolve redução no tempo de espera, relacionamento na consulta, pesquisa, inovação, entre outras questões.
Essa nova realidade exige que o médico utilize soluções tecnológicas capazes de automatizar diferentes processos no consultório. Dessa forma, ele fica livre para fazer justamente aquilo que se preparou: atender com qualidade e contribuir com a melhoria de saúde das pessoas. 
5 – Gestão mais humanizada
A combinação dos tópicos anteriores resulta em um elemento cada vez mais essencial na relação entre médico e paciente: a gestão mais humanizada na área de saúde. Há pouco tempo, era comum encontrar profissionais que não faziam questão de se relacionar com as pessoas. O atendimento era frio, robótico e burocrático: os médicos perguntavam, os pacientes respondiam e o tratamento era passado, levando semanas até o retorno.
A humanização nas consultas era uma demanda antiga das pessoas e tornou-se possível, curiosamente, com a digitalização da área. Nada inspira mais confiança do que o velho e tradicional olho-no-olho que somente uma boa consulta pode proporcionar.

Fonte: Saúde Business

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