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No final de janeiro, a primeira missão em que uma espaçonave Northrop Grumman Cygnus foi lançada em cima de um foguete SpaceX Falcon 9 partiu da Estação da Força Espacial de Cabo Canaveral, na Flórida. Entre os projetos que fazem parte da missão da Nasa estão chips de tecido, um novo supercomputador e a produção de retina artificial.

Confira aqui algumas das investigações científicas que fazem parte dessa missão:
– Retina artificial: Com base em investigações anteriores, a startup de biotecnologia LambdaVision estudará se uma forma em pó da proteína bacteriorhodopsina pode ser dissolvida em solução em microgravidade para a fabricação de retinas artificiais.

– Chip de tecido: Um estudo de chip de tecido financiado pela Fundação Nacional de Ciência dos Estados Unidos testará uma terapia de nanopartículas para tratar doenças articulares degenerativas na Terra. A equipe de pesquisa, da Universidade de Connecticut, avaliará se o procedimento ajuda a manter a cartilagem humana na ausência de carga biomecânica na microgravidade.

– Fibra óptica: A Flawless Photonics, que produz fibra óptica, irá testar seus processos de desenho de vidro baseados em microgravidade na plataforma de fabricação ZBLAN. Ao aproveitar o ambiente único da microgravidade, a empresa tem o objetivo de produzir fibras que ofereçam desempenho significativamente aprimorado para uma ampla gama de aplicações, incluindo sistemas avançados de laser e dispositivos de telecomunicações para aplicações espaciais e terrestres.

– Supercomputador: A Hewlett Packard Enterprise aproveitará a missão para testar uma versão atualizada do HPE Spaceborne Computer-2. A ideia é que os resultados ajudem a agilizar a pesquisa baseada no espaço, fornecendo um processamento de dados em órbita mais rápido. Os insights obtidos também podem permitir a computação de alto desempenho em futuras missões de longa duração.

– Braços robóticos: Uma investigação da startup de robótica espacial GITAI avaliará a eficiência com que sua tecnologia de braço robótico opera fora da estação espacial. Um par de braços robóticos realizará uma série de atividades e tarefas comuns da tripulação por meio de autonomia supervisionada e teleoperações a partir do solo.

Fonte: International Space Station (ISS) National Laboratory

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