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Por Vinicius Lucena
A Fundação Altino Ventura (FAV) inaugurou na última sexta-feira um programa de pós-graduação em oftalmologia. O Dinter (Doutorado Interinstitucional em Oftalmologia e Ciências Visuais), que é o primeiro Doutorado do Norte e Nordeste na área, representa um avanço na oftalmologia na região e deve beneficiar médicos e fomentar o desenvolvimento de pesquisas que podem favorecer pacientes que possuem problemas na visão.
O doutorado é fruto de uma parceria com a Escola Paulista de Medicina (EPM) com a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). As aulas do programa devem começar em fevereiro. A data escolhida para a solenidade de inauguração coincide com a Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla.
Entre médicos da FAV, pesquisadores e representantes de instituições de ensino, a cerimônia reuniu cerca de 90 pessoas. Estiveram presentes o presidente da FAV, Marcelo Ventura; o representante da Escola Paulista de Medicina (EPM), Prof. Dr. Rubens Belfort Júnior e a Prof. Dra. Coordenador de Medicina da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior).
Marcelo Ventura, presidente da FAV, participou da cerimônia e ressaltou a importância da existência de um programa de doutorado em oftalmologia e o pioneirismo do curso vinculado à uma entidade não universitária. “O curso vem para uma região que ainda é carente quando se trata de especializações na área, ainda temos poucas opções no Nordeste”, afirmou.
“É uma grande oportunidade para o desenvolvimento de pesquisas e estudos na área da oftalmologia. Temos muitos jovens na FAV que procuram especialização e devem procurar esse programa”, disse Ventura.
O representante da EPM, Prof. Dr. Rubens Belfort Júnior, também destacou a atuação da FAV no cenário nordestino: “A Fundação Altino Ventura trouxe um novo paradigma para a região Nordeste, tanto na parte de assistência oftalmológica quanto na recuperação e acolhimento de pessoas de diversas idades que sofrem com quadros de cegueira ou algum outro tipo de deficiência visual”.
Sobre a razão da parceria com a Fundação, Belfort Júnior afirmou que “a FAV têm alcançado uma projeção nacional e internacional”. Além disso, o professor destacou a importância da autonomia no processo de escolha da instituição. “Nossa parceria com a FAV não depende de eventuais burocracias que podem acontecer com maior frequência nas universidades federais. Esse novo modelo pode trazer benefícios ao nosso país que está tão necessitado de ideias novas”, afirmou o professor.

Fonte: Folha de Pernambuco

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