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Os engenheiros da University of Southern California (EUA) que conduziram o estudo afirmam que se trata de um passo em direção a uma prótese de retina não invasiva capaz de funcionar sem a necessidade de cirurgias oculares.
 
Para testar a técnica, o grupo aplicou os estímulos em roedores com deficiência visual, manipulando o ultrassom e focando em uma área específica do olho, de acordo com o que se pretendia.
A abordagem possibilitou ativar pequenos grupos de neurônios, e assim enviar sinais para o cérebro. A ideia dos pesquisadores agora é desenvolver um dispositivo que possa ser utilizado para realizar experimentos em humanos.
Os cientistas notaram que os neurônios emitiam o sinal mais forte quando ativados cerca de cinco vezes por segundo, mas os cérebros humanos têm uma velocidade de cálculo muito maior, então a imagem ainda pode parecer muito irregular. Para resolver essa questão, o grupo acredita que é preciso aplicar uma frequência maior do ultrassom, ativando os neurônios de maneira mais intensa.
Uma empresa chamada Nanoscope Technologies LLC pretende comprar a licença sobre a técnica e fornecer suporte para a realização de futuros experimentos em outros animais, como coelhos e macacos. A expectativa é que experimentos sejam feitos em humanos nos próximos cinco anos.
 

Fonte: Canal Tech

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