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Parte da manhã desta quinta-feira, 30 de março, foi dedicada a sessão de Oculoplástica. No auditório 5 o programa coordenada por Cristiano Menezes Diniz, Herbem Emanuel Maia Ferreira e Rubem Augusto Fontes de Lima, abordou diversos temas da subespecialidade. Renata Martins Mais, preceptora da Residência de Oftalmologia da USP 2023, apresentou a palestra “Neurotização, uma proposta para recuperar a córnea”.

Segundo a oftalmologista a Ceratopatia Neurotrófica é uma patologia não muito frequente, e ainda nos Estados Unidos é subdiagnosticada, porque apresenta sintomas de olho seco, mas as alterações oculares não são tão presentes, principalmente no início. Os possíveis tratamentos prévios são: medicação tópica, como a lubrificação ocular agressiva, o plug em ponto lacrimal, uso de teraciclina orais, lentes de contato, peso de ouro em pálpebra superior, a tarsorrafia, o transplante de membrana amniótica, os flaps conjuntivais e por fim, o transplante de córnea. “O procedimento cirúrgico envolve a transferência de intervenção motora ou sensitiva de 1 sítio para o outro”, disse. “E na córnea ocorre a transferência de um segmento saudável de nervo para um tecido desinervado, reestabelecendo a função sensitiva e/ou motora”.

Na palestra seguinte, Larissa Gonçalves Vasconcelos Oliveira, médica oftalmologista especialista em Cirurgia Plástica Ocular, discursou sobre “Como conduzir casos de neoplasias das pálpebras”. Segundo ela, a maioria das lesões das pálpebras são tumores benignos (tumores inflamatórios, nervos, e ceratoses) e carcinoma basocelular, onde 90% são dos tumores malignos da pálpebra e 20% são dos tumores palpebrais em geral. “Há também outros, que podem ser o carcinoma espinocelular, o carcinoma de células sebáceas e a melanoma maligno”, disse. “O importante é que haja conhecimento das características clínicas dos tumores palpebrais para entender como conduzir cada caso”.

Posteriormente a oftalmologista Sheila Andrade de Paula Cechetti falou sobre “Cavidades anoftálmicas e reabilitação dos pacientes” e Antônio Velasco e Cruz sobre “Minha experiência no tratamento de Ptose palpebral”. A apresentação de 5 casos clínicos encerrou a seção.

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