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INFORME PUBLICITÁRIO | DRYCOM

Julho Turquesa é um convite à ação. E cada vez mais oftalmologistas enxergam na luz pulsada uma virada de chave no enfrentamento do olho seco evaporativo. O equipamento EYE-IRPL®, representado no Brasil pela DryCom, tem sido um dos protagonistas dessa nova fase — e ganhou evidência científica com os resultados publicados pelo oftalmologista e pesquisador Leonardo Gontijo, autor de um dos estudos mais robustos já realizados no país sobre o tema.

Leonardo Gontijo, médico oftalmologista, especialista em Córnea e Cirurgia Refrativa

“Não existe exagero quando eu digo que o EYE-IRPL® revolucionou minha prática clínica.” É assim que Gontijo, médico oftalmologista, especialista em Córnea e Cirurgia Refrativa, define o impacto da luz pulsada regulada no tratamento do olho seco. À frente de uma análise retrospectiva com 76 pacientes, publicada recentemente na Revista Brasileira de Oftalmologia, ele observou melhorias significativas tanto na osmolaridade da lágrima quanto na percepção subjetiva de sintomas após quatro sessões com a tecnologia.

Mas os números só contam parte da história. O que realmente transforma o olhar do médico é o que acontece no consultório:

“É cada vez mais comum atender pacientes que já passaram por cinco, seis profissionais diferentes, trazendo uma sacola cheia de colírios que não funcionaram. Chegam inseguros, frustrados. E saem do consultório sorrindo após o tratamento. Isso muda tudo.”

Não é adaptação. É inovação pensada para oftalmologia.

o EYE-IRPL® foi desenhado do zero para tratar o olho seco — diferentemente de outros equipamentos que vieram adaptados

O que chamou atenção do pesquisador é que o EYE-IRPL® foi desenhado do zero para tratar o olho seco — diferentemente de outros equipamentos que vieram adaptados.

“Adaptação é sempre um compromisso. É como comparar um carro transformado numa caminhonete com uma caminhonete original de fábrica. O EYE-IRPL® foi desenvolvido exclusivamente para atuar sobre as glândulas de Meibômio. Isso faz diferença nos resultados.”

E os resultados aparecem: “Hoje, é raro um paciente não sentir melhora com o tratamento. Estimo que 90% percebem benefícios — sendo que um terço relata uma melhora enorme.”

Um protocolo aplicável à realidade clínica brasileira

Na pesquisa, Gontijo optou por incluir pacientes com diferentes formas de olho seco — evaporativo, aquoso e misto — justamente para refletir o que acontece no dia a dia da prática clínica. O objetivo era testar o potencial real do tratamento, mesmo fora de centros altamente equipados.

“Usei apenas osmolaridade lacrimal (I-Pen®) e o questionário OSDI. Nada de tecnologia avançada. Mesmo assim, os resultados foram evidentes, objetivos e clinicamente relevantes.”

Ele ainda destaca um dado curioso: mesmo os pacientes com deficiência aquosa, considerados menos responsivos à luz pulsada, relataram melhora — provavelmente pela maior proteção da camada aquosa ao se reforçar a camada lipídica.

Educação é parte do tratamento

Ao falar sobre o Julho Turquesa, mês de conscientização sobre o olho seco, Gontijo destaca a importância da educação do paciente para o sucesso do tratamento.

“Não adianta pagar por uma tecnologia que aumenta a oleosidade da lágrima e depois lavar os olhos no banho com sabão. Isso só agrava o quadro. É preciso orientar o paciente: evitar molhar os olhos, não usar ventilador direto no rosto, dirigir com as janelas fechadas, entre outros cuidados.”

o EYE-IRPL® pode (e deveria) ser considerado desde os primeiros sinais do olho seco — especialmente diante do desgaste emocional e financeiro que o paciente já enfrenta com tentativas frustradas de colírios e pomadas

IRPL: uma escolha precoce, não um último recurso

Apesar de ainda ser muitas vezes buscado como uma “última tentativa”, Gontijo defende que o IRPL pode (e deveria) ser considerado desde os primeiros sinais do olho seco — especialmente diante do desgaste emocional e financeiro que o paciente já enfrenta com tentativas frustradas de colírios e pomadas.

“Não precisa esperar ficar péssimo para buscar conforto. O IRPL é como um sofá novo, uma classe melhor no avião: você escolhe investir em qualidade de vida. E o resultado dura. Em média, os pacientes ficam um ano bem após o protocolo.”

Eficácia e segurança combinadas

Outro ponto destacado pelo médico é a segurança do EYE-IRPL®, certificado como classe 2, o que permite seu uso por técnicos treinados sem risco de lesões mesmo em caso de falhas operacionais. Com exceção de gestantes e pessoas com fototipo VI (pele muito escura), as contraindicações são raras.

“Treinei uma técnica para realizar as aplicações, enquanto sigo atendendo. Isso otimizou o fluxo da clínica e trouxe mais conforto ao paciente. É uma tecnologia que se encaixou na rotina.”

Um futuro mais confortável começa com decisão certa

O olho seco é multifatorial, progressivo e impactante. A luz pulsada com tecnologia dedicada, como a do EYE-IRPL®, oferece aos oftalmologistas uma ferramenta segura, prática e eficaz para proporcionar mais do que alívio — oferecer qualidade de vida.

E neste Julho Turquesa, o recado é claro: olho seco tem solução. E ela está ao alcance.

 

Primeiro estudo brasileiro comprova eficácia da IRPL no tratamento do olho seco

Pela primeira vez, um estudo brasileiro avaliou cientificamente o uso da luz pulsada regulada de alta intensidade (IRPL) no tratamento da Doença do Olho Seco. Publicado na Revista Brasileira de Oftalmologia, o trabalho foi conduzido pelo oftalmologista Leonardo Gontijo, e apresentou resultados robustos quanto à eficácia e segurança da terapia com IRPL na melhora dos sintomas e parâmetros objetivos da doença.

O estudo se destacou não apenas por ser pioneiro no país, mas por ter adotado uma abordagem clínica realista, com pacientes de diferentes perfis e graus de comprometimento ocular, refletindo o que ocorre diariamente nos consultórios oftalmológicos.

 

Metodologia do estudo

  • Tipo de estudo: série de casos retrospectiva e observacional.
  • Período: maio de 2016 a junho de 2020.
  • Local: Instituto de Olhos de Minas Gerais – Santa Casa de Belo Horizonte (MG).
  • Participantes: 76 pacientes com olho seco (formas evaporativa, aquosa e mista), previamente tratados sem sucesso com terapias convencionais.
  • Equipamento utilizado: EYE-IRPL®, com energia de 9 a 13 J/cm², ajustada ao fototipo de pele.
  • Número de sessões: 4 aplicações (dias 1, 15, 45 e 75).

 

Avaliação de resultados

Foram utilizados dois critérios principais:

  1. Parâmetro objetivo:
    • Osmolaridade lacrimal (medida com o dispositivo I-Pen®).
    • Resultados:
      • Olho direito: 321,57 → 315,92 mOsm/L (p = 0,015)
      • Olho esquerdo: 321,49 → 316,32 mOsm/L (p = 0,017)
  2. Parâmetro subjetivo:
    • Questionário OSDI (Ocular Surface Disease Index), validado em português.
    • Resultados:
      • Média antes do tratamento: 58,48 pontos
      • Média 30 dias após a última sessão: 38,60 pontos (p < 0,001)

 

Esses achados comprovam a melhora significativa tanto da estabilidade do filme lacrimal quanto da qualidade de vida dos pacientes.

 

Conclusões

Os resultados apresentados pelo estudo pioneiro do Leonardo Gontijo reforçam que a luz pulsada regulada de alta intensidade (IRPL) é uma alternativa eficaz, segura e clinicamente viável para o tratamento da Doença do Olho Seco, especialmente nas formas evaporativas e mistas. A significativa melhora tanto nos parâmetros objetivos — como a osmolaridade lacrimal — quanto nos sintomas relatados pelos pacientes comprova o potencial terapêutico da tecnologia, mesmo quando aplicada em contextos clínicos com recursos limitados.

Além de abrir caminho para o uso mais amplo da IRPL na prática oftalmológica, o estudo destaca a importância de investigações futuras, com grupos controle e acompanhamento em longo prazo, para consolidar a luz pulsada como uma ferramenta padrão no cuidado com o olho seco. Trata-se de um avanço relevante para a oftalmologia brasileira, trazendo evidências concretas sobre uma abordagem que alia ciência, inovação e benefício real ao paciente.

 

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