Um levantamento conduzido pela Universidade de Stanford, o AI Index Report 2023, identificou que a área de saúde foi a que recebeu o maior volume de investimentos privados em inteligência artificial (IA) em 2022, de aproximadamente US$ 6,1 bilhões. Esse montante deve aumentar, e muito. Estima-se que em dez anos o investimento no setor atinja a marca de US$ 188 bilhões.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) também aposta na ferramenta para criar oportunidades que irão transformar o segmento, aprimorando os serviços em todo o mundo, seja para incrementar pesquisas, desenvolver medicamentos ou melhorar o diagnóstico. E é justamente neste cenário que está a Redcheck, healthtech brasileira que usa a IA para analisar exames de imagem e tem à frente os oftalmologistas Alexandre Rosa, Alexandre Taleb, Rafael Scherer e o cientista da computação André Lopes.
A empresa, que desenvolveu uma tecnologia de diagnósticos oftalmológicos que utiliza a IA para ajudar os médicos a elaborar os laudos e a chegar aos diagnósticos, abriu uma captação via crowdfunding para bancar seus planos de expansão. A rodada foi aberta na plataforma da Captable, com a expectativa de levantar R$ 1 milhão, segundo dados do site startups.com.br. Com a expansão, a empresa pretende atingir faturamento bruto de R$ 1,68 milhão em 2024 e triplicar sua base de clientes, que hoje é de 64.
Ao site, os executivos da Redcheck disseram que 70% do aporte serão destinados a marketing e vendas, enquanto que 30% serão dedicados a aperfeiçoar a ferramenta, que já está pronta e testada, e está na etapa de expansão mercadológica. Segundo o fundador da companhia, este mercado tem grandes oportunidades – já que é pouco explorado.
Uma das vantagens da ferramenta, por exemplo, é o ganho no tempo em que o laudo é entregue. Enquanto em uma clínica convencional o laudo é entregue em 96 horas, com o uso da inteligência artificial o tempo desse processo cai para 24 horas. Ainda segundo informações do startups.com.br, em uma semana de rodada aberta, a healthtech preencheu 30% do capital pretendido.
Fontes: Universidade de Stanford, OMS e site startups.com.br