Mudanças hormonais, excesso de sol, genética, envelhecimento ou problemas musculares são algumas causas das pálpebras caídas que podem originar fadiga visual, dificuldade de leitura, dor de cabeça constante, entre tantos outros problemas.
Segundo o oftalmologista, com experiência em oculoplástica, especialista pela UCLA de Los Angeles e doutor em Ciências Médicas pela USP, André Borba, é muito importante cuidar dessa região e prestar atenção quando algo não vai bem. “A redução do campo de visão é uma realidade para a maioria dos pacientes que sofre com excesso de pele causado pela perda da elasticidade”, alerta.
Ele explica que o envelhecimento é um processo contínuo e progressivo. “A partir dos 30 anos de idade já é possível notar algumas diferenças na pele da pálpebra, principalmente porque é a pele mais fina do corpo humano e embaixo dela existe uma estruturas que são responsáveis pela abertura e fechamento dos olhos”, explica Borba.
Fatores externos, como o excesso de sol, por exemplo, também podem acelerar o processo de envelhecimento. “O uso de protetores solares e hidratantes específicos para a região, além da utilização de óculos escuros de qualidade, colaboram para a manutenção da saúde das pálpebras”, afirma o cirurgião.
Em alguns casos, a indicação da cirurgia, chamada blefaroplastia, é necessária também pelo aspecto funcional. Em outros casos extremos a pele pesa tanto em cima dos olhos sendo necessário inclinar a cabeça para trás para tentar enxergar por debaixo da pálpebra ou levantar as sobrancelhas repetidamente para elevar a pele na tentativa de ampliar o campo de visão. “Vale lembrar sobre a importância de o procedimento ser feito por um profissional especializado, para minimizar os riscos de complicações”, adverte Borba.
Fonte: André Borba