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A idosa apresentava quadro de degeneração macular relacionada à idade (DMRI), doença que causa lesão progressiva da mácula, a área mais vital da retina.
Funciona assim: o paciente usa óculos especiais com câmera, que registram a cena. Em seguida, algoritmos de inteligência artificial (IA) processam essas informações e definem o objeto principal da imagem, então os óculos projetam essa imagem através do olho até o chip, que a converte em um sinal elétrico. O sinal passa pelas células da retina e chega ao cérebro, onde é interpretado como se fosse uma visão natural.
Segundo o instituto, os efeitos surgem aproximadamente seis semanas após a inserção do chip. Os pacientes então passam por um programa de acompanhamento para aprender a lidar com essa nova visão. Na última etapa, os pacientes já são capazes de reconhecer palavras, por exemplo.
A paciente de 88 anos foi a primeira a se beneficiar do implante. “Perder a visão do meu olho esquerdo por causa da DMRI me impediu de fazer coisas que amo, como jardinagem, jogar boliche e pintar. Estou emocionada por ser a primeira a receber este implante, animada com a perspectiva de desfrutar dos meus hobbies novamente e espero que muitos outros se beneficiem disso também”, afirmou, em um comunicado divulgado pelo próprio Moorfields Eye Hospital.
“O dispositivo oferece a esperança de restauração da visão para pessoas que sofrem de perda de visão devido à DMRI. O sucesso da operação e as evidências reunidas através deste estudo clínico fornecerão as evidências para determinar o verdadeiro potencial deste tratamento”, apontou Mahi Muqit, cirurgião do Moorfields Eye Hospital e pesquisador do National Institute for Health Research (NIHR).
 

Fonte: Canal Tech

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