Olá, pessoal!
Espero que estejam gostando de acompanhar esse começo de “abertura de caixinhas” — uma série de papos rápidos (de uns 20 minutinhos) pra colocarmos assuntos importantes na mesa e abrirmos novas discussões.
No último papo com o Dr. Milton Yogi, falamos sobre o AntiMarketing e sobre como olhar com mais atenção para o marketing médico. Mas, antes de mergulharmos nessa parte — que também adoro, especialmente quando falamos em captação de novos pacientes, quero abrir uma nova reflexão, gestão de clínicas e jornada do paciente.
Estamos nos aproximando do fim do ano, aquele momento ideal pra revisar os “papéis” e reorganizar os negócios.
E talvez o ponto mais importante pra você olhar HOJE seja: – como estão sendo trabalhados os dados da sua clínica?
Na conversa com o Tiago Calvente — especialista em oftalmologia e consultor que admiro pela visão de mercado — falamos sobre gestão de dados e jornada do paciente. E o tema não poderia ser mais necessário.
Frequentemente nos congressos escutamos nos corredores assuntos em que o paciente “não volta”, que é difícil. Geralmente responsabilizando o paciente por essa ausência – mas, desculpe perguntar, você já parou pra pensar que pode ter dinheiro escorrendo pelo ralo da sua clínica?
Tiago trouxe uma frase que merece pausa e reflexão:
“As clínicas não perdem dinheiro por falta de pacientes, mas por não cuidar bem dos que já têm.”
Pra quem vive o dia a dia da saúde e da gestão, essa verdade é quase um soco no estômago. Mas a vida adulta e de gestor não é fácil e estamos falando de igual para igual – certo? E pensando nisso fomos direto ao ponto que dói – bolso e retorno.
Sim, precisamos investir em marketing e redes sociais, mas a fidelização e o relacionamento pós-consulta são o verdadeiro ouro — e, quando bem lapidados, garantem recorrênica e indicações.

Tiago Calvente e Jéssica Borges
Segundo Tiago, é nesse ponto (pós-consulta) que mais se perde dinheiro (e confiança).
Não por erro clínico, mas por falta de acompanhamento, de contato, de personalização.
Quantas clínicas tratam o paciente como se fosse um novo lead a cada retorno?
Quantas mantêm uma régua de comunicação viva, com mensagens, lembretes e pequenos gestos de cuidado?
Organizar dados, segmentar pacientes e manter o relacionamento ativo é o que diferencia uma clínica que cresce de uma que apenas sobrevive.
E o melhor: não é preciso uma estrutura gigante — começa com método, rotina e intenção.
Falamos também sobre o papel da inteligência artificial na saúde e como a IA pode ser uma grande aliada na otimização da consulta. E NÃO, gente, a IA não veio pra substituir o médico, e sim pra devolver tempo — aquele tempo gasto digitando, preenchendo, repetindo.
Tempo que poderia (e deve) ser destinado ao olho no olho com o paciente.
Lembra quando era falado sobre a Telemedicina (será?) e hoje é uma realidade? A IA vai sim ocupar um espaço no dia a dia do seu consultório e no final das contas, ouso dizer que você irá agradecer pelo tempo que sobrará no final do dia. Afinal de contas um tema que também quero muito abordar é a qualidade de vida do médico, a jornada do médico e como delegar e distribuir melhor as funções que tanto sobrecarregam hoje o dia a dia do gestor – mas isso é pauta para outro papo.
Então, o que temos falado nas últimas publicações vai se conectando e percebemos que tudo faz sentido.
Mas, vamos ao que interessa – o episódio com o Tiago Calvente está logo abaixo.
Assista, reflita e volte com a sua sincerona — quero ouvir de vocês pra refinarmos juntos as próximas caixinhas:
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