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O Datafolha entrevistou 822 especialistas da cidade de São Paulo para descobrir quem são suas maiores referências. Dos 27 nomes apontados pela pesquisa, é possível traçar um perfil desse doutor: homem branco, 69 anos, professor em uma renomada escola de medicina, com boa atuação no ensino e na pesquisa, liderança em associações médicas.
OFTALMOLOGISTA

Rubens Belfort Jr.
Rubens Belfort Jr. faz parte de uma dinastia de oftalmologistas. Avô, pai e filho seguiram a carreira. Mas ele garante que ninguém o forçou a nada.
Aos 72, já perdeu as contas de quantas vezes foi para o meio da selva tratar índios e ribeirinhos. Hoje ele dirige o Instituto da Visão, além de ser professor titular da EPM.
Em sua formação, não foi econômico e colecionou dois doutorados: um em imunologia e outro em oftalmologia. Doenças infecciosas sempre o atraíram, especialmente aquelas com implicações oculares, como a zika. Brinca ao dizer que “a oftalmologia nada mais é do que uma geriatria focada no olho”, já que grande parte dos problemas, como catarata, glaucoma e retinopatias diversas surgem com a idade.
O oftalmologista é um entusiasta da telemedicina. Para ele, seria possível desafogar o sistema de saúde apenas transmitindo imagens via internet para centros de diagnóstico especializados, que, por sua vez, devolveriam um laudo em minutos. Isso reduziria o número de encaminhamentos para especialistas. “Esse é o futuro”, afirma.
Nascimento 17 de março de 1946, em São Paulo (SP)
Formação EPM, 1970
Atuação Instituto da Visão, Hospital São Paulo, clínica particular
Consulta R$ 1.100
Apontado por 29% dos médicos

Fonte: Folha de S.Paulo

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