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Foi ao ar em setembro de 2021 o primeiro episódio do programa “Rx – Por dentro da sua próxima receita médica”, podcast idealizado em parceria com o oftalmologista Paulo Schor.
Desde então, Paulo entrevistou diversos convidados e compartilharemos por aqui as histórias e repercussões que você também pode ouvir através do nosso canal UV Podcast.
“Olás, eu me chamo Paulo Schor. Sou médico, oftalmologista, curioso, inventor e pesquisador, e resolvi que valia a pena conversar um pouco com pessoas interessantes e como diria um grande amigo (e chefe) meu, mais inteligentes do que eu.”
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Eu tenho tido muitas conversas com pessoas fantásticas, com histórias maravilhosas, que não só me inspiram, mas que deixam a gente antever o futuro e um presente delicioso que a gente pode viver e entender melhor um pouco. Essa é a pegada do podcast, é por isso que eu resolvi compartilhar com vocês essas histórias, muitas eu já conheço parcialmente, mas a maior parte delas que eu realmente não conheço. Eu queria muito que as pessoas conversassem comigo de um jeito um pouco mais amplo e pegando um pouco de carona na internet e nas redes sociais, eu vejo que mais gente consegue ter acesso a algo que antigamente seria muito mais restrito.

Isso também chama escala e tem a ver com uma função que eu exerço atualmente na UNIFESP e na FAPESP, como a inovação, que mais é do que fazer com que muita gente use o que a gente inventou e aqui eu estou querendo que muita gente ouça essas conversas, participe, dê palpite, seja motivado e vote, ou seja, mude a direção do que tá pensando, assim como eu também.

Uma vez me perguntaram qual era o meu hobby e eu falei que meu hobby era trabalhar e hoje eu acho que não, eu acho que meu hobby de verdade é fazer conexão, é ouvir e dar palpite, e pensar e acrescentar valor, ideias minhas e de outras pessoas. Então isso é um grande hobby pra mim.

Eu estou fazendo isso com um prazer muito grande, espero que vocês gostem bastante e que participem!

Escute o episódio completo acessando aqui.

 

Minha história pessoal tem inovação desde o comecinho. Eu sou filho e neto de médico, então, não tive muita escolha a não ser médico. Ganhei de presente do meu avô, que era um ginecologista renomado na década de cinquenta/sessenta um avental de médico quando eu comecei a andar. Só pra vocês terem ideia se eu tinha ou não chance de fazer alguma coisa que não fosse a medicina.

 

Até fiz teste vocacional pra ver se alguma       outra coisa vinha na manga da cartomante, mas   não veio. Todas as coisas que apareceram eram   imediatamente substituídas pela frase clássica   desse mesmo avô, que era assim:

 

  “..Mas por que não Medicina? Engenharia   dentro da medicina? Direito. Sim, claro, dentro   da medicina…”

 

 

 

Acabei virando médico muito por direcionamento e hoje adoro fazer medicina. Eu acho que é um local onde eu me realizo e na medicina a gente tem uma conexão muito profunda com as pessoas, na hora que a gente pergunta o que te trouxe até aqui e detalha essa história que os pacientes contam é uma entrevista, tanto que se chama entrevista mesmo a cada consulta. E a gente pode ter como a coisa mais chata do mundo, e aí não vale a pena, ou tirar o maior proveito do mundo. Hoje eu tiro muito proveito de cada consulta, chego em casa e conto o que aconteceu, claro, que sem nomes e sem expor os pacientes durante o meu dia.

Muito prazeroso conversar com as pessoas, isso eu acho que aprendi também dentro de casa em uma família que em muitos médicos, mas tem na parte feminina da família muitas pessoas ligadas a ciências humanas ao humanismo. Então de economistas, biógrafas, administradoras, outras médicas também, psicólogas e muita gente que conversa com gente, e gente preocupada no bem-estar, não só de um, mas de todo mundo e eu acho que daí veio um pouco essa história de conversar e de fazer conexões.

Conheça mais sobre a Família Schor acessando aqui.

A tecnologia entrou também como algo que era mais ou menos natural na minha vida. Eu acho que um pouco por curiosidade e eu ia em uma rua em São Paulo que se chama Santa Efigênia com um amigo meu de infância comprar lâmpadas, que na época não eram LEDs. Ligar as lâmpadas em caixa de som pra ver a luz dançando ao ritmo da música. Isso quando era muito pequeno. Montava mobilete que eram as bicicletas motorizadas da época, motor de fusca, sempre tentando ver como funcionavam as coisas por dentro. Nas feiras de ciências do colégio (eu hoje olhando pra trás vejo que eu fazia muito mais feira de tecnologia do que de ciências) eu gostava da aplicação das coisas. Eu acho que essa pesquisa aplicada é algo que ficou muito encrustado na minha infância e que eu trouxe felizmente de um jeito mais consciente para os dias de hoje.

Minha primeira pesquisa foi tentando ver se uma substância que se chama tiamina, que é vitamina D, diminuía a taxa de crescimento de um tumor em rato tratado com um agente antineoplásico. Lá era uma pesquisa que eu não sabia que era uma pesquisa aplicada, mas era extremamente aplicada. E isso teve uma bolsa da FAPESP quando eu me formei na USP de Ribeirão Preto, essa bolsa foi importante inclusive no meu currículo pra eu poder entrar numa residência já com uma experiência em pesquisa.

Antes da graduação tive algumas outras experiências que valem a pena contar. Uma delas foi a colônia de férias Kinderlan, esse lugar mágico, quem foi sabe o que é, que era uma colônia de férias fundada também pela minha avó, era uma judia progressista que fez isso junto com outras ligadas à Associação Feminina Israelita Brasileira pra abrigar órfãos de guerra.

 “Meus pais se conheceram nesse lugar e outras coisas   muito curiosas aconteceram ali: por exemplo, o  pessoal do   Casseta Popular, Cláudio Manoel e Marcelo Madureira ou   Bussunda, foram meus monitores”

Foi ali também que eu aprendi um pouco de criatividade,   originalidade, não ter medo de falar o que pensa;   consequências do que a gente faz, conversa em grupo,   combinações, arrumar a cama, tudo que a gente hoje gostaria que nossos filhos fizessem. Um espaço extremamente livre e que me amadureceu demais na tenra infância.

Resolvi fazer vestibular inicialmente para jornalismo e zootecnia, mesmo contrariando aquelas ordens expressas do meu avô que falava que eu devia fazer medicina. Eu entrei nos dois, mas acabei fazendo a tal da medicina e fui para um lugar muitíssimo apaixonante, que é a USP de Ribeirão Preto, e que na época era a terceira opção de todo mundo; as pessoas gostavam de entrar na USP de São Paulo ou na Escola Paulista de Medicina, onde eu estou até hoje, ou na USP de Ribeirão Preto.

A USP de Ribeirão Preto era muito longe para começo de conversa e sempre teve uma fama de uma universidade, no caso de uma faculdade dentro de uma universidade, que produzia muita pesquisa, mas não necessariamente muita assistência. Chegando em Ribeirão Preto, claro que eu fui contaminado pela ciência e pela pesquisa e tive aula com nomes fantásticos, como o professor Moacir Krieger, assim como professor Antunes, que são professores de fisiologia cardíaca, de neurofisiologia, patologistas, e que ensinam as doenças e a fisiopatologia de como o corpo funciona e como ele responde as doenças. Isso até hoje é a base hoje da minha cabeça na medicina bem feita.

Entendendo esses conceitos conseguimos entender como as doenças chegam, o que que elas fazem e como vão embora, por isso não ficamos tão presos a medicamentos e teorias que são eventualmente passageiras. Eu agradeço muito a todos os meus mestres, e a filosofia de quem fundou a Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, professor Zeferino Vaz, que depois fundou a Unicamp. Essa chama se mantém na USP de Ribeirão até hoje. Então para mim, foi muito importante ter tido a minha formação científica e médica na USP de Ribeirão.

Mas sim, a USP de Ribeirão, carecia na época, agora não mais, de um direcionamento para as ciências aplicadas, mais especificamente para a prática médica; tanto que eu fiz faculdade e a residência em oftalmologia lá. Só depois, chegando em São Paulo tive como presente desse mesmo avô que me deu o avental quando eu tinha um ano, um paciente com estrabismo (com o olho torto), que ele falou ao paciente que tinha um neto que tinha sido muito bem formado e que era um neto que poderia operá-lo Eu chegando como pós-residente de Ribeirão Preto tive esse paciente na minha frente, operei, ficou ótimo, eu vejo o paciente até hoje. Mas depois da cirurgia eu falei para o meu vô, como eu faço para cobrar esse paciente; e ele na maior tranquilidade do mundo, me disse: pergunta quanto ele quer pagar. Falei, não vô ele vai falar zero. Ele disse, eles nunca falam zero.

Isso na época me deixou desesperado porque eu continuei sem a resposta, e acabei cobrando alguma coisa que era reembolso de convênio, nem lembro exatamente, mas hoje me faz muitíssimo sentido. Temos que ter oxigênio  entrando da sociedade para academia, e vice versa. É necessário propor soluções. Isso é o que a gente chama hoje de universidade socialmente referenciada. E quando eu   cheguei na UNIFESP eu vi um ambiente um pouco mais   perto disso. Para quem não conhece a UNIFESP é a  Universidade Federal de São Paulo e teve origem na   Escola Paulista de Medicina que se localiza no bairro da   Vila Clementino, em São Paulo. Fica na Zona Sul, mais ou   menos perto da estação Santa Cruz do metrô, que agora tem   estação de metrô que se chama Hospital São Paulo –  que é  o  Hospital Universitário da Escola Paulista de Medicina e  da UNIFESP inteiro.

Ela se localiza, portanto, dentro de um bairro, é um   campus urbano. Como alguns outros campos de   universidades mundo afora também são urbanos. Alguns outros não, como Ribeirão, que é um campus que foi feito dentro de uma fazenda que era muito longe da cidade, hoje não é mais.

“Mas São Paulo não, São Paulo sempre teve essa mistura, das pessoas passando, dos ambulantes, dos pacientes tomando café no mesmo bar que os médicos, e essa mistura toda já é o símbolo para mim do oxigênio necessário para transferência de assistência, um modo muito mais pessoal e direto da academia para os pacientes. “

Essa visão de transferência e de assistência e de utilidade começa a permear todas as minhas ações que olhando de novo de trás pra frente, já vinham desde a infância como uma vontade de colocar as coisas com alguma utilidade para fora.

Hoje eu revejo os artigos publicados e vejo no currículo, que é patrocinado pelo Conselho Nacional de Pesquisa pelo CNPQ e se chama Currículo Lattes, onde nós colocamos nossas produções, todos os artigos que fazemos e dentro desse tal desse lattes tem uma parte de artigos científicos publicados, e tem uma segunda partezinha que fala de inovação, onde vc coloca quais artigos que você publicou ou outras coisas que fez e que podem ir pra sociedade com uma ideia, e se isso for bastante usado passa a ser inovação.

Acesse aqui o meu CV Lattes.

Bom, provavelmente oitenta por cento dos meus artigos científicos publicados em revistas com revisões por pares são produções que eu classifico como inovadoras ou possivelmente inovadoras. São ideias, são invenções. Assim,  isso só corrobora o que eu estou falando para vocês, a minha vontade, o meu DNA, a minha felicidade, o que eu faço tem, em geral, um foco nisso…“e é o que eu vou tentar trazer para vocês durante todos esses episódios do podcast – o que  as pessoas pesquisam, pensam, fazem e como elas vão fazer com que outras pessoas se beneficiem de tudo isso.”

 

Essa é um pouco da filosofia que os Estados Unidos e Europa tiveram há muito tempo, assim como o Brasil. Então só pra dar um exemplo para vocês, a Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), onde eu coordeno junto com outros colegas uma área de pesquisa e inovação tem nesse tema de tradução da pesquisa para sociedade uma parte importante do seu orçamento.

Então a FAPESP faz pesquisa. E pesquisa significa avançar o conhecimento, descobrir coisas novas, perceber o que ninguém percebeu, mas tem uma parte importante do dinheiro que ela recolhe do imposto sobre circulações de mercadoria, o ICMS do Estado de São Paulo, gasto na transferência dessa tecnologia para eventualmente empresas nascentes como startup que vão colocar os produtos no mercado. E essa é uma paixão que eu tenho, e isso faz toda a diferença.

Eu não estou querendo dizer que não é importante ter ciência básica, muito pelo contrário, esse é um discurso muito vazio quando se ouve que ciência só é importante se for aplicada. Por que a ciência básica, a chamada hard science, são a são a base para o desenvolvimento. Não existe produção que se mantenha se não for calcada em uma ciência básica bastante densa.

Por isso, nas equipes de startups ou mesmo de empresas grandes, é fundamental ter cientista. E hoje a gente conversa muito de capital científico que é uma expressão cunhada por alguns amigos para dizer que “ó, se não tiver ciência importante na sua ideia…” primeira rasteira que derem em você sua ideia cai e não levanta nunca mais, então nesse sentido eu acho que a ciência  básica é o alicerce de tudo, e, para que essa ciência básica vire algum produto, uma metodologia, é preciso agira. Isso fazemos na UNIFESP, com algumas inovações que não são novidades, algumas coisas que as pessoas efetivamente vão usar ao nosso ver, então por enquanto elas são possíveis inovações como um que se chama mosaico das invenções.

Não sei se vocês sabem, mas hoje quando você tem uma ideia e essa ideia parece que é algo que vai poder revolucionar o mercado ou poder ser transferido para alguma outra empresa, precisamos registrar essa ideia.

Primeiro  por falar que a gente tem paternidade sobre ela.

Segundo  para que outras pessoas possam usar e melhorar.

E terceiro, para evitar que quem não descobriu o que você descobriu, saia na frente produzindo o que você descobriu. Parece meio mesquinho, né? Mas isso chama patente.

Esse é o princípio da carta patente. Que nasceu lá nos Estados Unidos, há muito tempo atrás, como um jeito do estado premiar e obrigar que as pessoas falem mais sobre o que elas descobriram. Muito bom.

Hoje em dia as patentes são um meio de vocês divulgarem o que vocês pensam, não é o único, mas hoje não precisa mais de patente para essa divulgação. A internet está aí tá aí, e é imediatamente vista por um monte de gente melhorada, colaborativamente ou não, não importa. Então hoje conseguimos que ideias registradas com registros abertos sejam também utilizadas por outras pessoas com inovações. Estamos colecionando essas ideias da UNIFESP de fora também dentro do grande mosaico, onde nós oferecemos essas ideias sem custo pra sociedade e a sociedade eventualmente pode se beneficiar disso. Não são todas as ideias que tem um espaço interessante nesse mosaico, tem coisas que realmente poderiam ficar protegidas quando existe algum interesse importante comercial envolvido, mas esse é um tipo de lugar, e é um tipo de informação, de tradução de informação para a sociedade que de novo, me atrai brutalmente, eu quero ter essas conversas com pessoas que já façam isso. Como eu disse, quero que vocês ouçam essas conversas, essas histórias, e se animem com isso tudo, que vocês ou entrem nisso ou pelo menos façam parte de ter ouvido falar, levem para o bar, repercutam, critiquem, falem para mim o que vocês estão achando, participem.

 

Escute o episódio completo acessando aqui.

 O nome desse podcast é “Rx – por dentro da sua próxima receita médica”. O Rx, nós escolhemos como uma     prescrição. O que é Rx e o que que é prescrição? Isso é curioso.

Antigamente, quando os médicos receitavam alguma coisa para os pacientes, eles faziam uma fórmula, né? Eles misturavam casca de árvore com planta X, com iodo e davam para o paciente.

“Os bruxos misturavam também asa de barata, sangue de morcego e aí vai para quebrar um pouquinho o protocolo, como vocês vão ver muitas vezes nas conversas com os nossos convidados e convidadas…”

Daí veio esse RX. RX é uma mistureba, é uma coisa que a gente junta, são vários temperos chegar numa receita, como receita culinária, mas aí no caso uma receita que as pessoas usem. A ideia de fazer com que a gente fosse atrás das receitas, dos segredos, como que isso chegou na cabeça da pessoa, como ela acha que pode ser utilizado por outras pessoas, é o que deu o mote pra esse título do podcast.

Eu não vou querer saber só quais são as próximas drogas que vão ser utilizadas, nem quais são as próximas misturas de drogas, eu quero saber se vai ter medicina no futuro, se a medicina é a mesma, se a gente vai continuar conversando com o paciente. Eu tenho uma desconfiança grande de que a gente vai separar a parte de conversa, da parte de exame, a gente já separa a parte de exames que a gente chama de complementares, onde nós pedimos ressonância magnética, esse monte de coisa, não fazemos nada disso no consultório, a gente faz em outro lugar, mas a gente ainda faz alguns exames no consultório, palpação, ausculta. Eu tenho uma certa desconfiança se a nossa próxima receita médica não vai ser tirar esses exames do consultório e conversar com o paciente sem que esses exames atrapalhem o nosso tempo de conversa. Mas o que as pessoas acham disso?

Já ouvi muita gente me falando que não, mas é importante o toque do médico. Eu acho que é importante sim, mas eu quero ouvir. Quero saber se as pessoas acham que é mais importante o toque do médico ou a escuta do médico, porque muitas vezes a gente tem um toque, mas não tem tempo para escutar.  Ah, mas tem que ter mais tempo de consulta, vamos ver se alguém conseguiu e essa é uma pergunta de um milhão de dólares. Se alguém conseguiu duplicar ou escalar o tempo? Será que a gente consegue aumentar o tempo de consulta? Ah, eu tenho uma consulta de quinze minutos pelo convênio, mas como eu faço para aumentar? Vamos ouvir se a gente tem algumas ideias e eu sei o que tem por aí, vocês vão ouvir nos primeiros episódios já um pouco sobre isso, se a gente consegue fazer render mais a consulta não no sentido de render monetariamente, mas chegar mais perto do que o paciente realmente veio buscar será que a gente não vai perguntar pro paciente o que que ele quer mesmo lá? Não já partir do pressuposto que a gente sabe entregar o mais fácil, entregar o que já tá pré-formatado. Como é que vai ser isso? Essa é a história que tá por dentro das próximas receitas médica.

Vou chamar nos primeiros episódios muitas convidadas mulheres, pois é fundamental termos uma igualdade nessas conversas, além de muita gente interessante dentro e fora do Brasil. Já consegui identificar muitas amigas e amigos que são brasileiros, alguns não, que estão trabalhando em empresas ou em organizações não governamentais ou no próprio governo, ou em startups ou na academia desenvolvendo coisas de aplicação e eu espero que vocês confiem que as histórias são ótimas.

O que eu vou fazer depois de ouvir essas histórias e de comentar e mostrar para vocês é fazer um apanhado de alguns dias aonde isso vai  decantar um pouco mais e vão ter algumas repercussões do que vocês vão falar também pra mim, eu espero que vocês interajam. E eu vou gravar um outro podcast dizendo um pouco das impressões que ficaram, pouco de fechamento e de provocação; quem não me conhece vai entender, quem já me conhece sabe que eu em geral provoco bastante, muito mais com perguntas do que com respostas fechadas.

E eu vou fazer isso também em um segundo podcast “Rx – por dentro da sua próxima receita médica”.

 

Finalizo dizendo pra vocês, isso não é sobre médico e não é, apesar de eu ter começado essa conversa toda com a história do meu avô falando que era pra ser médico, também não é sobre medicina, é sobre vida, saúde, interação, bem-estar, é sobre alguma coisa um pouco mais ampla, que envolve a vida das pessoas, de como elas veem o mundo, quais são as modificações possíveis e quais são os limites. Vamos falar um pouco de ética, vamos falar de inteligência artificial, de LGPD, e de várias outras coisas. Eu espero que vocês gostem bastante. Vou tentar ser o mais didático, sem ser chato. Espero que vocês acompanhem cada episódio e tenham tanto prazer em ouvir como eu tive inicialmente. Um grande abraço, espero todos e todas aqui.

 

Escute o episódio completo acessando aqui.

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