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De 13 a 17 de agosto, pesquisadores da KEIO University School Of Medicine, universidade de Tóquio e referência mundial em oftalmologia, se reúnem em Aracati, no Ceará, com equipe de médicos brasileiros da USP – Universidade de São Paulo e da UNESP – Universidade Estadual Paulista. Com o apoio da ZEISS, as equipes somam esforços para estudar e procurar soluções para reverter o aumento progressivo de casos de miopia na infância. 
Coordenada por Milton Massato Hida, professor titular aposentado da UNESP Botucatu, e Richard Yudi Hida, que conta com mais de 20 anos de atuação na área oftalmológica, a pesquisa, iniciada em 2010, chega a seu oitavo ano contando com o levantamento de informações de mais de 700 crianças do Japão. Nesta atual fase, o plano é avaliar crianças no Brasil para que os resultados possam ser comparados. O grupo realizará exames oculares em crianças de 7 a 12 anos da rede estadual E.E.F. Professor Antônio Monteiro no município cearense.
 As crianças serão encaminhadas para a clínica da Faculdade Vale do Jaguaribe onde passarão por testes e exames que registram as alterações ópticas, imperfeições e acuidade visual por meio do Sistema Único de Refração, com os equipamentos da ZEISS.
Para o Richard Yudi Hida, considerado um dos mais prestigiados cirurgiões oculares do Brasil, e responsável por inúmeras pesquisas na área da oftalmologia, a maior causa de miopia em crianças costuma estar ligada à genética e questões relativas a uma etnia específica. “Nosso objetivo é entender as razões pelas quais o grau vem aumentando com o tempo, e porque crianças sem tendência acabam desenvolvendo a miopia”, comenta. 
Entre as possíveis hipóteses para explicar os motivos do aumento de casos está a exposição excessiva à luz azul, emitida por dispositivos eletrônicos. Localizada a 150 km da capital cearense, Aracati foi escolhida por ser uma cidade que apresenta baixa incidência de miopia infantil e, em paralelo, as crianças passam menos tempo em frente a smartphones, tablets e computadores. Os resultados de Aracati serão comparados aos obtidos no Japão, onde as crianças crescem em uma sociedade altamente tecnológica e cercada de dispositivos eletrônicos. 

Fonte: Zeiss

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